Derrubado desconto das universidades – Coluna do Gutierrez

Coluna do Gutierrez

Alegria de pobre dura pouco

A juíza Úrsula Gonçalves Theodoro de Faria Souza se declarou impedida para julgar o caso da redução no valor das mensalidades das universidades particulares de Rondônia. Desta forma revogou a liminar proferida por ela, no dia anterior, na qual determinava a redução em 10% das mensalidades aos alunos das faculdades particulares.

Recurso pertinente

Úrsula teria tomado esta decisão ao avaliar uma petição do destacado advogado Bruno Valverde, nesta sexta-feira, pedindo a exclusão do Centro de Educação de Rolim de Moura e da Unijipa de Ji Paraná do polo passivo da Ação Civil impetrada pela Defensoria do Estado de Rondônia.

Sem desconto ainda

Outro juiz, ainda a ser designado, vai analisar o processo para tomar uma decisão. Agora, volta tudo à estaca zero: os acadêmicos tendo que arcar com 100% das mensalidades durante o período da pandemia.

Pura ilusão

Bolsonaro, ao buscar pelo controle da Polícia Federal para, supostamente, usá-la com contra desafetos ou proteger os seus afetos, cai na pior das piores ingenuidades: Nunca confie em um policial, pois, a instituição fala mais alto.

Assunto da semana

As redes sociais na cidade de Ji-Paraná, em Rondônia, estão bombando com memis e ataques pejorativos a cinco vereadores que foram surpreendidos ao descobrirem que são objetos de uma investigação da polícia federal que apura supostas vantagens pessoais na aplicação de uma lei aprovada pela Câmara dos Vereadores na qual permite a troca de área pública por área particular para atrair empreendimentos do setor varejista. Todos negam qualquer irregularidade ou envolvimento.

 

Deu na coluna Radar 

Infiltrados 
A PGR lançou, no domingo, em sigilo, uma operação. Investigadores foram infiltrados no ato golpista no Planalto para reunir provas contra alvos bolsonaristas.

 

Alvos

A Procuradoria também fez diligências para identificar “provas digitais” que ligam aos deputados bolsonaristas Daniel Silveira e Junio Amaral ao atos.

Paramilitar

Um grupo bolsonarista dito paramilitar, chefiado pela influencer Sara Wintter, está na mira da PGR.

Homem-bomba

Sergio Moro nunca quis ser homem-bomba. Queria só escapar do naufrágio do governo. A pressão de Bolsonaro na Polícia Federal foi a deixa”, diz um aliado.

 

Curiosidade na pandemia

O Grupo Britânia registrou aumento de 60% nas vendas de barbeadores e depiladores na pandemia. Já as de eletrodomésticos que ajudam na limpeza de casa tiveram alta de 40%.

Frase da semana

“ Se eu acreditasse em Deus, diria que a pandemia é um aviso para os sapiens.”
José Mujica, ex-presidente do Uruguai, que prevê um mundo bem pior no futuro.

 

Wilson Witzel

O governador teria uma parceira com o Ministério Público do Rio de Janeiro destinada a manter viva a investigação sobre o esquema de rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. Witzel também usaria a estrutura da Polícia Civel para alimentar a suspeita de que a família Bolsonaro tem relação estreita coma as milícias.

João Doria

Considerado pelo presidente o candidato establishment em 2022, o governador é apontado como articulador do plano para inviabilizar o governo. A estratégia principal dele consistiria em minar Sergio Moro e Paulo Guedes, deixando a gestão Bolsonaro órfã de duas  das suas principais bases de sustentação. Metade da missão, de acordo com o delírio, teria sido comprida.

Sergio Moro

Bolsonaro suspeitava que Sérgio Moro vazava informações sigilosas a fim de alimentar a crise política em torno dele próprio e de sus filhos. Ao acusar Bolsonaro de interferência na PF, Moro teria agido não apenas de olho na eleição de 2022, na qual figura como possível candidato, mas para dar um pretexto à cassação do mandato do presidente.

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