Muita ingenuidade politica achar que o prefeito Marcito Pinto desistiu de ser candidato à reeleição.
Por Roberto Gutierrez – A pergunta que não quer calar no meio político da segunda maior cidade de Rondônia: – o prefeito Marcito Pinto (PDT) vai mesmo renunciar ao direito que tem de ser candidato à reeleição? Eu digo que não.
Vamos aos fatos
Imagine se você fosse o prefeito de Ji-Paraná. Imagine, então, que essa cidade tem poder político de influenciar no processo eleitoral de 2022 tanto para Governo, como para o Senado, inclusive, para deputados Federal e Estadual. Imagine que você esteja bem junto à opinião pública. Imagine, ainda que sua trajetória político-administrativa à frente da prefeitura tenha superado as expectativas, inclusive, dos adversários. Eu já ouvi muito por aí “(…) Nossa, o prefeito Marcito Pinto tá me saindo melhor que encomenda! (…)
Vamos somar isso tudo com a realidade eleitoral de que Ji-Paraná, apesar de grande polo político, não tem Segundo Turno.
Ah, não posso esquecer que as regras eleitorais impedem que os partidos políticos não podem se unir, ou seja, coligar-se para eleger vereador. Esse fato, por si, acaba gerando ainda um efeito interessante: boa parte dos partidos terá que lançar candidato a prefeito para ajudar na legenda apenas com o propósito de ajudar a eleger vereador. É o caso da vereadora Cláudia de Jesus (PT), que sabe que uma pré-candidatura dela teria dois objetivos: uma tentativa de ser convidada para vice ou para ajudar o partido a eleger pelo menos um vereador.
Diante de um cenário assim, você deixaria de ser candidato a prefeito?
Tem mais coisas ainda:
E se eu dissesse a você que, por pior que estivesse um prefeito, o que não é o caso do Marcito, ele teria naturalmente pelo menos 25% dos votos da população!
Agora eu entro no campo da matemática:
Imagine os outros 75% do eleitorado sendo disputados por pelo menos quatro candidatos a prefeito?!! Dois desses possíveis candidatos se anulam: seria o caso de Isaú Fonseca e Jhony Paixão. O que estou querendo dizer é que: na ausência do Isaú a maioria dos votos dele poderia ir para Jhony Paixão. Na ausência de Jhony, Isaú podeira receber parte significante desses votos.
Nesse processo entra ainda o ex-secretário de Saúde de Rondônia João Durval, segundo colocado na última eleição para prefeito. Ele busca na experiência e no bom senso um eleitorado que não é maioria, mas, está nestes 75% dos votos onde Isaú e Jhony também buscam conquistar.
Não posso me esquecer ainda do presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Laerte Gomes. Esse, com grande potencial político, só entraria nessa disputa se Marcito Pinto não fosse candidato. Sabe por que? Porque se Marcito Pinto não for candidato ele ocuparia o lugar do Pinto – torcendo para que surgissem muitas candidaturas para ser tornar o maior dedo da mão – lembre-se, não existe Segundo Turno em Ji-Paraná!!
Diante destes fatos, digo com todas as letras: o prefeito Marcito Pinto será candidato à reeleição. Fala verde, você abriria mão de uma disputa assim para reeleição de prefeito?
Subterfúgio
Se de tudo, você não concordar com o que estou dizendo, lembre-se de uma coisa: tanto José de Abreu Bianco, como Jesualdo Pires, usaram de estratégia igual, ou seja, só disseram que seriam candidatos no último momento.
Curiosidade
Se o prefeito Marcito PINTO usar contra os adversários a célebre frase do Zagalo – “vocês vão ter que me engolir”, essa campanha será bem mais divertida. Hehehe.
Coluna de Roberto Gutierrez – Política, humor e análises.
Você como jornalista, é um otimo escritor de livro infantil, essa história de que Marcito é tudo isso, nem as crianças acredita, pois ninguém conhece o prefeito de ji-Paraná. Ninguém merece um prefeito fantasma…
Sem falar da candidatura do Sargento Léo Ferreira e Lincoln Astre, já fechados Prefeito e Vice. Teremos surpresas
Obrigado. Não sabia que o sargento e Astre são pré-candidatos