Pastor da igreja Presbiteriana em Santos e vice-reitor da Universidade Mackenzie, Ribeiro era o nome do “paulista” citado por Bolsonaro ao se referir aos candidatos ao cargo no MEC, vago desde a saída de Abraham Weintraub, no dia 18 de junho. Como mostrou o Estadão, apesar de evangélico, ele não era um nome apoiado pela bancada do segmento na Câmara.
O grupo tinha como candidato preferido o reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Correia. Ex presidente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), ele é membro da Igreja Batista.
Bolsonaro chegou a nomear o professor Carlos Alberto Decotelli, ex-presidente do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), para suceder Weintraub. Cinco dia depois, no entanto, ele pediu demissão após informações falsas serem apontadas em seu currículo.
Na última quinta-feira, 3, Bolsonaro convidou para o MEC o secretário estadual de Educação do Paraná, Renato Feder, que havia aceitado. Entretanto, com a divulgação o convite, Feder passou a ser alvo de fritura de grupos ideológicos, evangélicos e até militar. No domingo, 5, o secretário usou as redes sociais para rebater as críticas e disse que declinou a proposta do presidente.
Comissão de Ética
No ano passado, Bolsonaro havia nomeado Ribeiro para integrar a Comissão de Ética Pública da Presidência, grupo responsável por apurar a conduta de integrantes da administração pública federal e de analisar possíveis conflitos de interesse no serviço público. O grupo não tem poder para punir servidores e ministros. No máximo, o colegiado pode recomendar exonerações ou aplicar sanções administrativas, entre as quais a censura ética, espécie de “mancha” no currículo do servidor.
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