Até o prazo final para a entrega das atas, muitas coisas podem acontecer, mas, da forma como se configura hoje, após a turbulência de interesses e orgulho ferido, podemos observar algo interessante:
Não é um bom negócio para o PMDB deixar a campanha polarizar no primeiro turno. A teimosia do Padre Ton em querer sair candidato a governador, ajuda o Confúcio, pois os votos do Ton poderiam ir para outro. Quanto mais candidatos ao governo, melhor para o PMDB.
Esperançosos
A ala derrotada do PT, que perdeu o diretório estadual, deve estar rindo à toa, pois, com o Padre Ton na disputa e a quase certeza de que ele não vá para o segundo turno, o padre voltaria a rezar missa e perderia poderes dentro do partido, ou seja, a presidência voltaria para quem tivesse mandato, o que não seria o caso do Padre.
Narciso demais, Cassol
Se Ivo Cassol tivesse colocado Carlos Magno como candidato ao governo, aí sim ameaçaria o PMDB e até mesmo a Expedito Júnior. A imagem que Cassol passa colocando a irmã dele, apesar ser anos luz mais comunicativa que João Cahulla, ela passa a imagem de submissa ao irmão – Marionete. Isso é ruim. Cahulla, mesmo sendo fiel escudeiro de Cassol, demonstrava mais personalidade política.
O fato de Cassol não ter colocado Magno como candidato ao governo não foi a fragilidade pós operatório de Magno quanto ao transplante de fígado ao qual foi submetido, mas porque Ivo é mesmo tudo aquilo que o irmão dele, Cézar Cassol, disse, quando Ivo não quis apoia-lo para governador. Aqui entre nós, César personifica mais o Cassol que a própria irmã.
A coisa é tão estranha que o irmão do senador Ivo Cassol, Cézar, está apoiando o arqui-inimigo do Ivo, Expedito Júnior (PSDB) ao governo.
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