“Há muitas reformas em tramitação no Congresso e muito para se fazer, mas, segundo ele, nada se iguala ao investimento na educação do povo de uma maneira séria, correta.”
Em pronunciamento durante a 93ª Sessão deliberativa, semipresencial, na quinta-feira (19/08), o senador Confúcio Moura (MDB-RO) afirmou que está observando uma situação que prenuncia dias difíceis para o futuro do País pós-pandemia, pós-crise pandêmica, e que o melhor caminho é o investimento em Educação.
De acordo com o senador, há muitas reformas em tramitação no Congresso e muito para se fazer, mas, segundo ele, nada se iguala ao investimento na educação do povo de uma maneira séria, correta. “Nós estamos nos aproximando dos 200 anos de Independência do Brasil, ano que vem, e não vimos, neste período, grandes transformações, embora tenha havido, em determinadas épocas, movimentos fantásticos em benefício da educação de qualidade”, disse.
O parlamentar falou que o País necessita começar firme no objetivo maior para o futuro que é o investimento na educação pública de qualidade, se é que de fato quer progresso e prosperidade. “Não adianta fazermos uma reforma daqui, taparmos buraco daqui e de acolá se nós não investirmos nas crianças do ensino básico, na alfabetização correta até os oito anos de idade, se não segurarmos os meninos do ensino médio na escola”, enfatizou.
Agência Senado – A necessidade da tomada de uma atitude homogênea em nosso País, em favor da educação, é fundamental, porque, segundo ele, há escolas que têm bom desempenho, e outras não, e citou exemplos. “Nós devemos copiar os bons exemplos. Educação integral. O Estado da Paraíba se destaca com modelos exemplares. Ensino profissional e médio. O Estado de Pernambuco tem excelentes exemplos para oferecer a todo o País”, enfatizou.
Confúcio Moura elencou ainda o Estado do Ceará que tem proporcionado excelentes resultados em municípios pequenos e pobres, e os Estados do Piauí, Espírito Santo, Goiás que têm feito diferenças importantes. “Então nós temos que ser bons copiadores de nós mesmos, copiadores das boas referências que nós temos aqui, por esforços isolados dos Governadores ou dos Prefeitos”, disse.
O parlamentar enfatizou que cabe ao Ministério da Educação (MEC) a coordenação; cabe o pensar do futuro; coordenar Prefeitos, Governadores, abraçar o Brasil. Mas a execução da educação básica é municipal e/ou estadual, segundo ele. “Eu não posso falar que eu fico triste, decepcionado, porque aqui tem que haver uma ponta de esperança e não acreditar que tudo vai dar errado. E eu só acredito que tudo possa, de fato, melhorar, pós-covid, se nós pegarmos no chifre do boi e, assim, para valer, para domar, e é a educação, a educação de qualidade”, concluiu.
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