Gestão do Incra em Rondônia na berlinda

A Polícia Federal já teria conhecimento de que alguns casos estariam sendo direcionados a um específico escritório de advocacia.

Chegou à redação notícia que um importante dirigente do Incra em Rondônia poderá ser afastado de suas funções nos próximos dias, pois está respondendo ao menos três PAD’s – Processo Administrativo Disciplinar, dentre outras medidas.

Segundo a fonte, essa pessoa é quem realmente manda naquela autarquia, pois várias ações estratégicas estão concentradas nele, as quais são exercidas diretamente ou por um preposto por ele indicado que, inclusive, labora no interior de Rondônia.

Devido ao fato das decisões nesses setores estarem concentradas em uma só pessoal ou fora da sede do Incra, gera excesso de burocracia no andamento dos processos dos usuários da instituição, demorando meses uma simples assinatura digital, para despacho do cotidiano.

Tudo isso com o propósito de fornecer dificuldade para vender facilidade, forçando proposta de propina por parte dos desesperados usuários do Incra, que dependem da regularização de seus imóveis para viabilizarem a exploração de suas propriedades.

Afirma o informante ainda que quem quiser resolver situações do cotidiano da instituição terá que procurar escritório de advocacia da família do dirigente, originando “serviços advocatícios” disfarçados de propina.

Inclusive, há notícias que alguns usuários e servidores do Incra já levaram essas informações ao conhecimento da Polícia Federal – PF/RO e do Ministério Público Federal – MPF, com possíveis desdobramentos nos próximos dias.

A atual direção do Incra em Rondônia é indicação do MDB, presidido no Estado pelo deputado Federal Lúcio Mosquini, apontado no meio político como suposto “padrinho” das indicações.

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