Concurso em Ouro Preto revela café de gourmet à especial

Das 18 amostras participantes todas têm qualidade superior indicando que o  berço da cafeicultura de Rondônia está de volta ao mercado.

Roberto Gutierrez – Terminou na manhã da última sexta-feira, com a premiação dos seis primeiros colocados das 18 amostras participantes, o primeiro concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café Robusta em Ouro Preto do Oeste.  A degustação começou no último dia primeiro na Associação Comercial e foi repetida em vários pontos da cidade com a participação popular.

Ao fim desse período, após as análises sensórias, de sustentabilidade e da classificação física, Arlete Rosa da Silva Benito, moradora da Linha 166, conquistou a primeira colocação. Ela levou para casa o prêmio de R$ 15 mil patrocinados pela Prefeitura de Ouro Preto do Oeste.

O segundo lugar ficou com Elisael de Souza Pereira, também da Linha 166. Ele ganhou R$ 10 mil patrocinados pela Machadão.

O terceiro lugar foi  para Denise Lenk de Souza, da Linha 63, setor Pecuária. Ela ganhou o prêmio de R$ 5 mil da Amazon Max.

Antônio Oliveira de Azevedo, da Linha 166, ficou na quarta colocação e ganhou R$ 2 mil patrocinados pela Boasafra.

Marcos Diones Lopes, Linha 166 ficou na quinta colocação e ganhou um diária com Pernoite  com a Família no Cacoal Selva Park.

A sexta  colocação  ficou com Mateus Enryk Rodrigues. Como prêmio, o café selecionado dele será comprado com 40% de acréscimo do valor de mercado.

Classificações

Para chegar ao resultado final, as amostras são submetidas à classificação física, aquela que detecta a quantidade de defeitos; a análise de sustentabilidade  na qual é observada as praticas culturais; a prova popular, na qual as pessoas provam o café e dão nota e as análises sensoriais, cujo peso da nota é maior. Essa etapa foi feita pela Cooperativa dos Cafeicultores de Cacoal (Coferon). Por meio dela que são descobertas os aromas e sabores.

Segundo Ana Marta Rigon, da Agência Idaron, todos as amostras participantes podem se considerar vencedoras, haja vista que. se estivessem em uma disputa estadual todas teriam potencial de disputar as primeiras colocações.

Para o engenheiro agrônomo da Idaron Jean Ramos dos Santos, esta iniciativa revela que o berço da cafeicultura de Rondônia, Ouro Preto do Oeste, não só tem grande potencial na quantidade produzida, mas, como não deixa a desejar em nada aos melhores cafés produzidos no Brasil.

O secretário de Agricultura de Ouro Preto, Tiago Bortolo, relembrou sobre o desafio feito pelo prefeito Alex Testoni há cinco anos, o impulsionar a cafeicultura. Após a distribuição de milhares de mudas, Ouro Preto do Oeste chega a uma produção média de 30 mil sacas, movimentando pouco mais de R$ 30 milhões/ano na economia.

O concurso teve a participação do Sindicato dos Produtores Rurais e do Senar, conforme explicou Camila Reche Rodrigues, ao dizer que esse concurso abre caminhos não só ao incentivo de plantar o café, mas que o produtor  busque a qualidade que vai agregar mais valor na comercialização.

Para o extensionista da Emater Ouro Preto, Jefferson Afonso da Silva, isntituição que introduziu o café em Rondônia, o primeiro concurso de café atingiu o objetivo: “apresentar os melhores cafés, as melhores bebidas que estão dando e atrair mais compradores para o produto, em especial, aos que buscam café gurmet.

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