Proposta prevê que os futuros membros do Supremo sejam escolhidos pela própria Corte, pela OAB e pela PGR
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou hoje (16) a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 17/11, que altera o critério de escolha dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dividindo as indicações entre seis instituições. Hoje as escolhas e indicações dos ministros do STF são feitas exclusivamente pelo presidente da República.
De autoria do deputado Rubens Bueno (PPS-PR), a PEC terá agora de ser apreciada por comissão especial a ser criada pelo presidente da Câmara. Só depois será levada à discussão e votação do plenário, em dois turnos de votações. A PEC poderá ser apensada a outra que propõe também mudança nos critérios de escolha dos ministros do Supremo e tramita em fase final em comissão especial da Casa.
De acordo com a PEC cuja admissibilidade foi aprovada hoje, a escolha dos 11 ministros do STF será feita da seguinte forma: três indicados pelo Superior Tribunal de Justiça entre os próprios ministros da Corte; dois escolhidos pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e dois pelo procurador-geral da República. À Câmara caberá indicar um ministro para o STF; ao Senado, também um, e ao presidente da República, dois dos 11 ministros da Corte.
Pela PEC, no caso das indicações do presidente da República, é proibida a escolha de ministro de Estado, do advogado-geral da União ou de quem tenha ocupado tais funções nos três anos anteriores à abertura da vaga no Supremo.
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