O homem que levou uma adolescente para ser estuprada e assassinada por dois policiais militares, consegue liberdade condicional, leva uma facada no pescoço cuja suspeita é a ex-mulher dele, e morre após ser socorrido por um amigo que acaba batendo a picape num muro a caminho do hospital. O personagem principal desse drama do absurdo que aconteceu em Ouro Preto do Oeste/RO, era Diego de Oliveira Pena, que tinha 26 anos de idade.
Diego havia passado de Natal em casa, no bairro Jardim Aeroporto. Na madrugada deste sábado (26/12) ele acabou sendo esfaqueado no pescoço. Segundo a polícia, a ex-mulher dele ligou pedindo por ajuda e depois sumiu.
Segundo apurou o repórter Edmilson Rodrigues, na altura da Avenida Gonçalves Dias, a pessoa que socorreu Diego perdeu o controle da picape. O atravessou o canteiro e a pista contrária, e bateu do outro lado contra um imóvel comercial na Rua Caetés.
Diego ainda foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e morreu a caminho do Hospital. A polícia encontrou na casa da vítima vestígios de cocaína, restos de maconha no sofá. A casa de Diego tinha um sistema de monitoramento discreto e eficiente. Uma minúscula câmera instalada em um poste dava ampla visão do que ocorria na rua e na calçada da casa dele.
O caso
Diego de Oliveira Pena e uma menor foram peças importantes para que as investigações chegassem aos policiais que estupraram, assassinaram e jogaram o corpo da adolescente de 14 anos num matagal de uma curva da BR-364 na altura da estação de pesquisas da Ceplac, em Ouro Preto/RO. O crime aconteceu em 2008. Diego confessou que levou a garota a mando dos dois policiais militares, fato que foi a Júri em 2011. Diego foi condenado a prisão até 2018, teve progressão de pena, foi para o semiaberto e, no ano passado estava em liberdade condicional.
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