Estava sendo aguardado para a manhã desta sexta-feira a chegada de mais equipamentos de última geração para auxiliar nas buscas aos desaparecidos do avião monomotor que caiu três minutos depois de ter decolado do aeroporto de Florianópolis com destino a Rondônia. Na aeronave estavam o empresário Robson Guimarães e o piloto Marlon Neves, cujo plano de voo era para a cidade de Ji-Paraná. A família do empresário e o sócio contrataram uma equipe especializada em busca e resgate em alto-mar.
As buscas se concentravam numa área de 50 m² há pelo menos 800 metros da Ilha de Campeche onde foram encontrados mancha de óleo da aeronave, pedaços da asa e até acentos do avião. Cinco helicópteros sobrevoam a área que vai desde a praia da Armação à praia da Joaquina.
Família está toda em Florianópolis
Uma contagem regressiva que não acaba nunca. Um desespero e o sentimento de impotência diante de tal tragédia. No fundo uma esperança quase que impossível, – mas compreensível no coração de um pai e de uma mãe.
De repente o silêncio… parar e olhar na imensidão do mar tão grande e tão belo, mas, que naquele momento, torna-se cenário de desespero e aflição. Essas indagações da mente constituem em sentimentos que se misturam a um alicerce de pesadelo, mas que é real. É a família do empresário Robson Guimarães que está toda em Florianópolis acompanhando as buscas – uma tortura emocional a cada possibilidade de encontrar. Assim como a mãe do piloto Marlon Neves, que está em Ji-Paraná onde aguardava seu ‘menino’ que venceu na vida chegar para o almoço, conforme ele havia telefonado na noite que antecedia a tragédia. Ela declara com fé que o filho ainda esteja vivo.
Numa circunstância assim, não existem por quês, mas, o soneto da aceitação, de juntar os cacos, de olhar no tempo e saber que valeu apena, apesar de ser uma viagem sem volta. Da redação, Roberto Gutierrez.
Faça um comentário