A votação ontem para dar um chega-pra-lá na tia Dilma foi comovente. Teve até sogra homenageada na hora do voto. Aliás, ontem à noite não teve puta pobre em Brasília. A maioria foi comemorar na Zona. Aliás, de duplo sentido: comemorar f… a queda de quem f.. com o país.
Enquanto isso, nas redes sociais rolava um outro tipo de voto: “Pelo Tambaqui sem espinhas… pelo chibé de farinha… pelo tacacá, pelo tereré e pelo açaí, … meu voto é sim, presidente!!!
Alguns deputados desenterraram a mãe e o pai para homenagear na hora do voto. Outros leram a lista de uma creche – vai ter filho assim na caixa-prego!!!
Um outro deputado tinha tanto filho, que meia hora depois voltou ao microfone para dizer o nome de um filho que havia esquecido.
Ontem ficou claro a ingratidão de boa parte dos deputados. Nenhum agradeceu a amante. Ô, raça!!!
Enquanto isso, no meio de tanta insensatez, um pobre adolescente paga o maior mico do ano ao ser trazido pelo pai para dizer sim. O coitadinho fez lembrar do Cascatinha, personagem do Chico Anísio: “Meu garoto, Meu Pai-Pai!!”.
Cunha, à frente da sessão do Impeachment estava inatingível, igual a guarda real do palácio de Buckingham: deputado esculhambava com o presidente e ele fazia de conta que não era com ele. Mas, fique frio, Cunha: quem não deve não Temer. Né mesmo, Dilma!!?: hehehehe.
Mas quem roubou a cena foi o deputado de Rondônia Lindomar Garçon. Ele será condecorado com o prêmio Papagaio de Pirata do Ano. Da metade da votação pra frente, ele já estava orientando os empolgados para não colocar bandeira na frente da Câmera.
Uma coisa posso garantir: Assim que o vice-presidente Michel Temer se tornar presidente de República do Brasil, a primeira coisa que vai mudar é que, enfim, depois de muito tempo, teremos uma primeira-dama. Desde de a era Collor, quando tivemos a Cunhadinha do Brasil, Tereza Collor, não tínhamos alguém à altura.
Quanto ao futuro, o importante é que as pessoas voltem a acreditar em Papai Noel, em Branca de Neve e Príncipe Encantado para essa onda de otimismo que invadir o próximo governo, que será de Coalisão de Direita e oportunistas, possa estender por mais tempo o jeito provisório de governar.
Coluna do Roberto Gutierrez
Faça um comentário