Na noite desta sexta-feira foi dado o primeiro passo para criar a Universidade Federal da Região Central de Rondônia. Aliás, esse foi o tema debatido na audiência pública proposta pela vereadora Márcia Regina, a pedido da Ordem DeMolay,Loja Maçônica Acácia nº 05 e OAB de Ji-Paraná.
Os deputados federais Marcos Rogério (PDT-RO), Carlos Magno (PR-RO) e Anselmo de Jesus (PT-RO), prefeito Jesualdo Pires (PSB), os vereadores, comunidade acadêmica, estudantes, representantes indígenas, além da vereadora de Ouro Preto do Oeste, Rosária Elena (PSD), participaram da reunião.
Nela ficou definida a criação de uma comissão que vai articular as ações com o propósito de mobilizar a população para a importância da Universidade federal.
A participação da Ordem DeMolay é muito importante nesse processo para a universidade federal de Ji-Paraná. Em 2011 esses jovem conseguiram colher 25 mil assinaturas para conseguir novos cursos à Unir de Ji-Paraná. A experiência deles e a capacidade de mobilização poderá fazer a diferença.
Carlos Magno falou sobre a importância da universidade, sobre as dificuldades encontradas junto à Câmara Federal, e a importância de manter a bancada federal unida para esse propósito. “Mesmo sendo da cidade vizinha, Ouro Preto do Oeste, não posso ser hipócrita a não reconhecer que Ji-Paraná é estrategicamente e estruturalmente a melhor opção. Por isso precisamos mobilizar toda a comunidade e a classe política para obter sucesso nessa empreitada”, disse o parlamentar.
Anselmo de Jesus falou que já esteve como o ministro Paim, com quem tem se aconselhado e pedido apoio para fazer com que Ji-Paraná tenha uma nova universidade federal. “Paim se prontificou de vir a Rondônia para ajudar a debater sobre esse tema tão importante”, disse.
O deputado Marcos Rogério, que foi o relator do processo de criação de quatro universidades federais, falou que Ji-Paraná, segundo estudos feitos pela comunidade acadêmica da Unir, reúne todas as condições. Disse que existem dois caminhos, o desmembramento da Unir ou a criação de uma nova universidade, e que para isso é necessário provocar o Poder Executivo Federal para enviar o projeto à Câmara Federal para que seja dado início à via sacra nas comissões até que possa ser aprovado. Isso, segundo o deputado, pode demorar pelo menos um ano.
O importante, segundo Rogério, é que a luta pela universidade federal seja uma bandeira da população de Rondônia, em especial de toda a região central.
O prefeito Jesualdo se mostrou interessado e disse que se propõe a doar a área para a universidade. De que existem duas áreas para serem escolhidas.
Na opinião da maioria dos participantes, ainda é cedo para saber que rumo será tomado. O certo é que na manifestação dos participantes estava a qualidade do ensino, as oportunidades para as formações técnicas e de nível superior, bem como o fortalecimento educacional.
A comissão presidida pela vereadora Márcia Regina e que tem ainda os vereadores Edvaldo Gomes e Paulo Moura e mais 15 membros de vários seguimentos, deverá se reunir na próxima semana para traçar as primeiras ações.
Se escreve DeMolay, e as 25 mil assinaturas foram para trazer mais alguns cursos para a UNIR campus Ji-paraná e não para se cria uma nova Universidade Federal no estado como foi dito na reportagem, até porque as assinaturas foram coletadas em 2011, e a proposta de uma nova universidade vem de 2012.
#sohpraesclarecer!
Muito obrigado pela observação. de acordo com a tua ajuda, o texto foi retificado assim: “A participação da Ordem DeMolay é muito importante nesse processo para a universidade federal de Ji-Paraná. Em 2011 esses jovem conseguiram colher 25 mil assinaturas para conseguir novos cursos à Unir de Ji-Paraná. A experiência deles e a capacidade de mobilização poderá fazer a diferença.”
Sem desmerecer a ordem Demolay, e é claro que é muito importante as 25 mil assinaturas coletadas pela ordem Demolay e por alunos da UNIR, lembro smp do Bruno e do Saraiva em todos os cantos da cidade falando sobre as 25 mil assinaturas e a intenção dos novos cursos.
Toda mobilização em prol de uma causa nobre é valida, sem elevações, mas com merecimentos iguais!
Muito Boa a matéria. Parabéns. Se escreve DeMolay, só pra corrigir. abraço