Inicia nesta quarta-feira (24) em Ji-Paraná, às 9 horas, e segue até o próximo dia 27, mais uma campanha contra as hepatites virais, realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (SEMUSA), através da Divisão da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Departamento de Vigilância em Saúde. O objetivo da campanha é sensibilizar a população sobre como prevenir os perigos das hepatites virais, que são doenças silenciosas que provocam inflamação do fígado e nem sempre apresentam sintomas. A ação será realizada no pátio do 2º Batalhão da Polícia Militar.
Segundo a diretora da Divisão da Vigilância Epidemiológica, Eliana Pereira, durante a campanha também serão verificados os cartões de vacinação da população, e havendo necessidade poderão ser realizadas as vacinas contra hepatite B, tétano e febre amarela. Outros serviços também serão prestados à população: testes de HIV, sífilis e hepatite B e C. Os resultados serão entregues na semana posterior ao período da campanha.
Nos dias 24, 25 e 27, o atendimento será exclusivo à população em geral, das 8 às 13 horas. No dia 26, a equipe da SEMUSA estará atendendo as Polícias Militares, Civis e Federais.
Hepatites Virais
As hepatites virais, segundo o Ministério da Saúde, são doenças causadas mais comumente pelos vírus A, B, C ou D, que provocam inflamação no fígado. Possuem características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais semelhantes, porém com importantes particularidades. São silenciosas, pois nem sempre apresentam sintomas, além disso, têm grande importância pelo número de indivíduos atingidos e pela possibilidade de complicações das formas agudas e evolução para formas crônicas, podendo levar à cirrose e ao câncer de fígado.
As hepatites virais podem não apresentar sinais e sintomas, porém quando estes aparecem podem ser: febre, vômitos, fraqueza, mal-estar, dor abdominal, enjôo/náuseas, perda de apetite, urina escura, icterícia e fezes esbranquiçadas.
Existem vacinas para a prevenção das hepatites A e B. O ministério da Saúde oferece vacina contra a hepatite B na rotina das salas de vacina e contra hepatite A nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE). “Não existe vacina contra hepatite C, o que reforça a necessidade de um controle adequado da cadeia de transmissão no domicílio e na comunidade, bem como entre grupos vulneráveis, por meio de políticas de redução de danos”, comentou Eliana Pereira.
São parceiros da ação:
Departamento de Serviços Especializados em Saúde da SEMUSA;
Chefe de Formação Sanitária- Tenente-Coronel Elisabeth Nunes;
Faculdade Uniasselvi, representada pelos acadêmicos do curso de ciências biológicas;
CEET- Formação Técnica;
Unidade Especializada Padre Adolfo Rohl;
Departamento de Atenção Básica- DAB;
DST/AIDS.
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