Eleições de 2014 passam necessariamente pela eleição de deputado federal.

Praticamente todos os  partidos, menos o PMDB, têm dificuldade de fazer coeficiente para eleger deputado federal. Acredite: apenas o PMDB tem condições de sair sozinho, sem precisar de coligação. Tudo indica que é isso mesmo que o PMDB vai fazer em 2014: não vai coligar para deputado federal.

 

O PT também pretende sair sozinho para deputado federal, no entanto, sem Valverde e até mesmo sem o deputado Padre Tom (PT), que pretende ser candidato a governador, a nominata do PT puro sangue encontraria alguma dificuldade para fazer pelo menos 120 mil votos.

 

Sendo assim, todos os partido terão que coligar para deputado federal e, em muitos casos, coligar para deputado estadual, caso queira eleger alguém.

 

Aí é que a coisa complicará de vez: isso porque alguns nomes que se apresentam ou são cogitados para sair candidato a governador, não consegue formar um grupo forte capaz de garantir não só espaço significante no horário eleitoral gratuito do rádio e televisão, como principalmente reunir sustentação de partidos que compactue da necessidade ideal de formar uma boa legenda para deputado federal e deputado estadual.

 

O PSB, por exemplo, tem as duas maiores prefeituras de Rondônia – Ji-Paraná e Porto Velho, no entanto, está desestruturado quanto ao número de candidatos para deputados. Sequer tem nome para governador e a tendência natural é de apoiar o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) à reeleição.

O próprio PDT não tem niominata  suficiente para eleger sozinho deputados federais. Na última eleição o PDT saiu coligado ao PMDB – por isso conseguiu eleger Marcos Rogério (PDT-RO). Este ano o PMDB ameaça sair sozinho. Segundo uma fonte do próprio partido “ – O PMDB esta cansado de servir de escada para eleger os outros”.

 

O PP do deputado federal Carlos Magno, reunindo-se aos partidos que fazem parte do grupo do senador Ivo Cassol (PR-RO), tem chances boas de eleger deputado, mesmo assim, precisaria repensar a estratégia rumo ao governo do Estado, por conta da inelegibilidade de Ivo Cassol.

 

O PSD, do deputado federal Moreira Mendes (que está inelegível) está conversando com o ex-senador Expedito Júnior (PSDB). Na verdade essa conversa está mais com Alex Testoni – prefeito de Ouro Preto do Oeste. Não é possível saber o que poderia sair dessa conversa, pois, Alex estaria em um casulo político. Apesar das qualidades não se arriscaria sair vice-governador de Expedito Júnior, que em tese, só poderia registrar uma candidatura faltando três dias paras as eleições de 2014. Por sua vez, Alex disse que o candidato dele é a reeleição do governador Confúcio Moura (PMDB). É claro que Alex está cozinhando o galo: ficando na dele para não receber pressão, mas, observa-se que Alex estaria um tanto distante das conversas de outros grupos.

 

Nesta semana saiu boato de que o prefeito de Rolim de Mura, Cézar Cassol seria candidato a governador com apoio do irmão e do senador Valdir Raupp (PMDB). Ora bolas, tudo bem que em política tudo pode acontecer, mas, impossibilidade filosófica  é mais do que impossível.

 

Uma corrente Peemedebista aposta que seria Marinha Raupp a candidata a governadora, tendo Lúcio Mosquine como vice. Masturbação política nunca deu certo. Aliás, a única masturbação política que poderá funcionar para o PMDB é lançar nominata puro sangue para deputado federal e para deputado estadual.

 

Acir Gurgacz (PDT) não abrirá mão de uma reeleição ao senado, no entanto, a pulga atrás da orelha dele chama-se Expedito Júnior (PSDB) e Tomaz Correia (PMDB) caso um dos dois saísse candidato ao Senado. Expedito tem restrições e Tomaz só sairia caso Valdir Raupp permitisse. O PMDB teria um acordo de cavalheiro nesse sentido com o PDT, o de apoiar Acir à reeleição.

 

Apesar de bem posicionado o PDT e o PSD parecem isolados – sem clima de aproximação com os demais partidos.

 

Já o deputado padre Tom (PT-RO) só será candidato a governador de Rondônia caso o PT precise de um palanque em Rondônia para a presidenta Dilma Rousseff.

 

Muito embora o PMDB faça clima de indecisão, mas, na verdade, vai mesmo de Confúcio Moura para a reeleição.  O problema será a indicação do vice, mas isso, é outra história que contrarie em breve.

 

Quanto a José Bianco (DEM), esse, está esperando a oportunidade bater sua porta. Não fará esforço algum para ser candidato, mas, tudo indica que é o único nome que reúne qualidades e credibilidade para dar liga com grupos distintos que precisam de acomodação e espaço.

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