Jogada errada alimenta oposição

Matéria plantada pelo próprio governo surtiu como um tiro na culatra. O PP, por intermédio do presidente, o deputado federal Carlos Magno, desmentiu qualquer acordo com o PMDB – Leia-se Confúcio Moura.

A estratégia de jerico foi tamanha que partidos de oposição caminham para uma possível união. Grupo do Cassol (PP – PR –PPS – PV e PSDC), do Moreira Mendes (PSD) do Bianco (DEM) e do Expedito (PSDB), não se sentiram confortável com a artimanha de usar os nomes deles para distorcer informações de que todos estariam de calças arreadas para Confúcio Moura.

Dentro do PMDB, a informação de que Lúcio Mosquini poderia ser o candidato a governador no lugar de Confúcio, não passa de estratégia para valorizar o passe, e ao mesmo tempo conversa alimentada por pessoas que pertence ao grupo, mas, que teriam mais espaço se Mosquini desse as cartas. Aliás, Confúcio, muito esperto, já chamou de Mosquini candidato, para tirar um pouco da pressão sobre os ombros – como se buscasse instalar para-raios.

O PMDB não tem com inventar mais candidatura, a não ser que surja um fato catastrófico com a prisão em massa de pessoas ligadas ao governador ou até da família. Mas isso também não passa de especulação alimentada por rivais de terceiro escalão do governo.

Nem o senador Valdir Raupp e nem a deputada federal Marinha Raupp se arriscariam ser candidatos ao governo. Portanto, Confúcio é o nome à reeleição e o PT será colocado para indicar o vice.

Como já havia dito em outras oportunidades. À Dilma não interessa eleger governador em Rondônia, ela quer ter deputados federais e senador – senão do PT, que tenha então os aliados – PMDB e PDT. Se o PT entra numa de lançar candidatura própria não consegue eleger deputado federal. E mesmo que não lance candidato a governador, precisa de uma bola coligação para eleger deputado federal.

Quanto ao senador Acir Gurgacz (PDT-RO) embora muita gente do meio não queira admitir, ele cresceu muito politicamente. Sua capacidade tem sido surpreendente, tanto que Cassol, coitado, não aparece mais nem quando fala besteira – virou uma espécie de zero à esquerda.

Acir tem demostrado que tem influência no Congresso Nacional e isso tem irritado muita gente, inclusive do PMDB. Aliás, o suplente de senador Tomaz Correia não esconde de ninguém que apenas tolera Acir. Portanto, aí mora as tentativas de puxadas de tapete contra o PDT.

Mesmo assim, Acir e Raupp somam muito para Rondônia.

 

 

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