Apesar de estar bem-intencionado com o próprio anseio político e de já ter declarado que não será candidato a governador caso Confúcio Moura resolva sair à reeleição, o prefeito-licenciado de Ouro Preto Alex Testoni (PSD) não deve confiar no que disse Confúcio a ele: que na próxima semana vai anunciar se desiste ou não da reeleição. Aliás, não só Alex Testoni, mas todos que têm mandato Majoritário ou cargo público de confiança têm que se desincompatibilizar caso queira sair candidato nestas eleições. Para Confúcio, quanto mais ele puder levar essa decisão pra frente conseguirá eliminar potenciais adversários e impor a condição de quase ‘WO’ na disputa.
É preciso compreender que Confúcio adquiriu uma fama terrível: de ser uma banana – suas determinações nem sempre são obedecidas, sem contar que não costuma manter o que promete. Aliás, essa fama de não cumprir com o que promete também ronda Expedito Júnior (PSDB). Pois, se fosse o contrário, toda a oposição ao governador Confúcio Moura estaria apoiando ele (Expedito).
Mas, fama de banana não é um pecado. O que é preciso perceber nas entrelinhas, é que Confúcio tem se demonstrado frio e calculista. O tipo que passaria o bisturi na bolsa escrotal do adversário com ar de sorriso.
Já o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) não quer perder espaço e será o primeiro a fazer gestões para Confúcio pedir para ir ao banheiro e não voltar mais, caso não tenha garantias reais de que ele (Confúcio) se reeleja.
Apesar do governo que aí está, não tenha sido um dos piores, poderia ter avançado mais. A questão é: um sentimento de rejeição muito forte foi criado em torno do Confúcio. Percebo que se ele Disputar sozinho, poderia ficar em segundo lugar, perdendo para votos brancos e nulos. Será que o PMDB vai querer apostar nele de novo?
Embora muita gente do meio político não queira admitir até por conta de interesses pessoais, Alex Testoni demonstrou que administrativamente pode ser mais eficiente que o governador Confúcio Moura e ele é a única novidade na política de Rondônia. O que temos hoje são políticos em fim de carreira, um outro tanto com ficha suja, uma meia dúzia de emergentes sem garantia de que vingará, e mais um monte de gente que não reúne qualidade para galgar cargos mais importantes como de executivo.
Concordo Roberto Gutierrez; o seu laboratório está com, no minimo 80% d sondagens d fato;