Entrevistado hoje (24) pela manhã pelos radialistas Valdemar Camata e Licomédios, na Rádio Planalto AM de Ji-Paraná, o candidato a governador de Rondônia Padre Ton (PT) disse que à saúde, principal queixa da população, faltam gestão e automação.
“Os hospitais regionais precisam funcionar. Alguns têm equipamentos, como o de Cacoal, mas não funcionam. É preciso utilizar a Internet, um instrumento que auxilia na gestão. Se um paciente de Rolim de Moura sabe da existência de uma vaga de UTI em Vilhena, não precisa sofrer se deslocando a Porto Velho”, exemplificou o candidato.
Padre Ton disse também que a descentralização da saúde, com o fortalecimento dos hospitais regionais, precisa vir acompanhada de outra medida, a qual pretende adotar: a criação de um programa de incentivo ao médico especialista, 56% deles atuando na capital, Porto Velho. “Precisamos propor incentivos para que estes profissionais trabalhem no interior”, afirmou.
Para que a gestão da saúde possibilite atendimento digno à população, Padre Ton ressaltou, logo ao ser indagado por Camata, que em primeiro lugar há de se acabar com a corrupção. “Não vamos permitir tomates podres dentro do governo. Lembro aqui que na atual administração foram presas pessoas que roubaram dinheiro da saúde”, destacou.
Estradas destruídas
Sobre propostas para a agricultura, Padre Ton considera o setor “mola mestra para o desenvolvimento de Rondonia”, infelizmente abandonado e que precisa de apoio. Declarando a existência de duas agriculturas, a do agronegócio e da produção agrícola familiar, o candidato disse que há bom relacionamento do governo federal com o agronegócio, aquinhoado com um plano safra que ultrapassa 122 bilhões de reais, mas em Rondônia não conta com estradas para escoar importante produção de grãos e transporte de gado.
“O agronegócio tem assistência técnica própria, mas precisa ser ajudado pelo governo no que diz respeito às estradas. Vamos pressionar o governo federal para que mantenha em bom estado as rodovias federais, que terminem as pontes da BR-429 e para manter a hidrovia do Madeira, que é importante para escoar a produção”, destacou Padre Ton.
O Estado, de outro lado, não pode atrapalhar como está fazendo hoje, afirmou o candidato do PT. “As estradas de sua competência estão completamente destruídas, vamos fazer a nossa parte, planejar o Estado. Vamos manter as estradas e possibilitar a construção de alternativas à BR-364, interligando por dentro Parecis a São Miguel e Alvorada por exemplo, e concluir as obras paradas.”
Ao declarar que não irá “inventar a roda”, Padre Ton disse que a agricultura familiar terá assistência técnica, mediante o fortalecimento da Emater, instituição com mais de 90 pontos de apoio, e trará programas do passado que atendiam pequenos produtores como a distribuição de sementes. Além disso, pretende adotar o Balde Cheio, uma iniciativa criada pela Embrapa Sudeste, implantada com sucesso em municípios de Rondônia e que tem apoio de seu mandato.
“Cerca de 90 produtores são assistidos pelo Balde Cheio, ao custo de R$ 300 mil por ano. Temos produtores de Vilhena, de Parecis. Eles estão em lotes pequenos, com 15 vacas e produzem 400 litros de leite ao dia, e os laticínios pagam até 10 centavos a mais. Promovi um seminário sobre esse projeto, mas o governo e Rondônia não teve interesse”, disse Padre Ton.
Texto: Mara Paraguassu
QUANDO O GOVERNADOR CAULA ENTREGOU TINHAM 850 SERVIDORES, PELADO DE EQUIPAMENTO E 15 PACIENTES…
HOJE, SÃO 36 MIL PACIENTES ATENDIDOS POR ANO NO HOSPITAL REGIONAL DE CACOAL. SÃO MAIS DE 500 INTERNAÇÕES MENSAIS DE PACIENTES.
3 MIL CONSULTAS ESPECIALIZADAS EM 22 ESPECIALIDADES…
O HOSPITAL REGIONAL NA GESTÃO ATUAL FAZ MAIS DE 800 TOMOGRAFIAS POR MÊS E A CADA MÊS SÃO MAIS DE 350 CIRURGIAS.
Candidato… ví que em sua caminhada do Ventinho do 13 tinha 48 pessoas… e te convido a visitar o Hospital Regional de Cacoal e aí veja o que acontece antes de mentir ao povo!