A população nas ruas manifestando a pé contra os corruptos, corrupção e todo o tipo de desmando, além de pedir o afastamento da presidente Dilma. De repente, surge montado no cavalo Faísca Ernandes Amorim, político de longa carreira: ex-deputado estadual e federal, ex-senador, ex-prefeito de Ariquemes e que já foi preso em agosto de 2004 pela Polícia Federal acusado de comandar esquema de corrupção que desviou R$ 18 milhões da Prefeitura de Ariquemes/RO, ação essa da PF como parte da Operação Mamoré, cujo objetivo era de combater a corrupção e o tráfico de drogas em Rondônia – 20 pessoas foram presas naquela época.
Por mais que Amorim tenha conseguido o direito de disputar as eleições de 2014 a deputado federal obtendo o certificado de ficha limpa junto à Justiça Eleitoral, por mais que ele saia por aí dizendo que é honesto, inocente, que é vítima, praticamente um ‘Dalai Lama’, ou é burro demais, ou é cara-de-pau demais, ou acha que todo mundo em Ariquemes ainda acredita em Papai Noel, Gata Borralheira, Branca de Neve…
Esta criatura não percebeu que a presença dele, com de qualquer político num momento de generalizações quanto ao caráter, é uma afronta à síntese de uma manifestação desse quilate?
A ver Amorim de Cavalo, o povo começou a vaiar, a situação ficou tumultuada, a polícia deve ter pedido para ele ir embora para evitar tumulto, arrogante, petulante e pavio curto como é, deve ter se excedido, a PM entendeu como desacato e levou o ‘leão’ banguela pra jaula da delegacia Civil. Essa atitude da Polícia Militar, apesar de quem possa dizer exagerada, de que advogados bem pagos possam encontrar alguma brecha para tentar prejudicar policiais, foi na medida certa e deu à PM credibilidade junto a sociedade de Ariquemes que é firme no exercício de suas funções não se baixando a práticas de coronelismo ou àquela célebre frase: ‘você sabe com quem está falando (seu merda)?’.
Nada disso teria acontecido se o senhor Ernandes Amorim tivesse se recolhido à tranquilidade do lar por conta da sua significante tônica de mitos pejorativos que vivem como lenda na lembrança de parte do povo de Ariquemes. A não ser que Amorim estava realmente lá para dizer fora PT e protestar contra a corrupção! Ô, raça, com talento danado pra contar piada! Hehehehhe.
Muito bom! Matéria excelente!