Coletor menstrual, travestis, bancada homofóbica, fim da FM e sucessão em Porto Velho – Coluna do Roberto Gutierrez

Sentando nas coisas deles

Que diabos o deputado Eduardo Cunha (PMDB) quis dizer com “vamos sentar em cima das coisas deles também”, em resposta ao senador Renan Calheiros. “Será que tem a ver com a terceirização da atividade-meio?”

 

A bancada homofóbica não disse nada ainda, mas, não fosse a matéria contando explicando o motivo, “Cunha reage a Renan e diz que Câmara também vai ‘sentar’ em cima de projetos do Senado’, poderiam dizer que ela teria gostado.

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Coletor menstrual

A vida anda tão chata, tão sem novidades… Também, pudera, daqui a um mês vai fazer um ano que a Tia Dilma nos deixou sem o programa de rádio ‘Café com a Presidenta’. Em meio a essa falta de novidade, tem mulher feliz da vida depois que trocou absorventes íntimos por coletor menstrual.

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Anel Viário

As travestis que fazem ponto na esquina da 94 com a BR-364 – saída para Pela-Jegue, em Ji-Paraná/RO, estão decepcionadas. Impedidas de fazer ponto em baixo do Viaduto, o sonho delas seria a inauguração do Anel Viário. Diz a Lenda que, quando começaram a construir o Anel Viário, a Júlia Cacete ainda era viva. Até o meu amigo Luiz Defunto já morreu! A boa notícia é que a empresa segunda colocada na para a construção da obra será acionada.

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Mandioca

Basta um talo enterrado para ela se multiplicar. Resistente a pragas, dispensa agrotóxico. Alimenta gente e criação. Dela se extrai de álcool a plástico. Uma planta rainha.  O Dia Nacional da Mandioca, no último dia 22, passou esquecido.

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Fim da FM

A Noruega será o primeiro país do mundo a desligar a frequência de rádio FM. O governo norueguês anunciou, por meio de um comunicado, que irá interromper a transmissão FM a partir de 2017. A tecnologia Digital Áudio Broadcasting (DAB) ocupará o lugar do modelo antigo e, segundo o governo, trará mais qualidade de som aos ouvintes. Enquanto isso, no Brasil, a partir de janeiro deste ano, estava previsto o fim das rádios AM – todas passariam a operar em FM.

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Sucessão em Porto Velho
Se a deputada Mariana Carvalho (PSDB) não existir ao assédio político e realmente aceitar ser candidata a prefeita de Porto Velho, corre o risco de enterrar a carreia política precocemente. A não ser que ela consiga sustentação forte do PSDB que poderá fazer o próximo presidente da República, mas isso só ocorreria dois anos depois de ela ter sido eleita prefeita da Capital. Precisaria ainda de um time de primeira linha na administração e uma boa estratégia de marketing para sobreviver ao pesadelo a que passam os prefeitos da Capital devido ao eleitorado mais vulnerável de Rondônia, as condições de solo e geográficas de Porto Velho e a falta de continuidade administrativa equilibrada.

Independentemente de ser Mariana, a suposta bola da vez, ou até mesmo Emerson Castro – ventilado para integrar uma composição, Porto Velho precisa de renovação. Nesse caminho de nomes novos, dá para contar nos dedos da mão esquerda do Lula e ainda sobrariam dedos.

O que Porto Velho precisa com urgência é acertar uma boa sequência de administrações, como tem ocorrido com Ji-Paraná – duas vezes Bianco e agora Jesualdo. Como ocorreu com Ouro Preto com Alex Testoni (independente do que podem possam dizer – ele foi um ótimo prefeito para Ouro Preto do Oeste).

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