Adversários acham que dá para engolir Pinto, a indicação para prefeito de Ji-Paraná

Análise de Roberto Gutierrez – O anúncio do Presidente regional do PDT de Rondônia, Acir Gurgacz, quanto à indicação do partido em lançar o vice-prefeito Marcito Pinto como candidato a prefeito de Ji-Paraná/RO, e tendo como vice o presidente da Câmara dos Vereadores Nilton César Rios (PTB), aliado do prefeito Jesualdo Pires – do mesmo partido, foi recebido com otimismo por diversos nomes que também pretendem disputar a prefeitura.

Isso significa dizer que haverá pelo menos quatro candidatos a prefeito. Ou seja: quem tiver com pelo menos 23% dos votos, poderá ser eleito prefeito.

Em tese, Marcito Pinto tem algumas vantagens por ter o apoio do senador Acir Gurgaz cuja influência é muito grande na cidade, além do prefeito Jesualdo Pires, quem está com conceito em alta, cujo vice seria indicação dele: Nilton César.

Mesmo assim, boa parte dos concorrentes acham que tem chances de engolir Pinto nas urnas, ou seja derrotá-lo.

Como política também é matemática, seria muito difícil Acir e Jesualdo não conseguirem ajudar com pelo menos 25% dos votos para Marcito. Aliás, aí deve estar o conceito-chave para tal decisão do partido.

Entendo que, a partir de hoje, Pinto sofrerá todo tipo de desconstrução. A tentativa de miná-lo nos bastidores será a estratégia de alguns adversários. Sendo assim Pinto do anonimato e da  timidez e ganhar o mundo.

 

Edinho Fidelis

O médico Edinho Fidelis (PP) disse que, com Jesualdo, sem Jesualdo, com Pinto ou sem Pinto, não abrirá mão de uma candidatura. Ele vem junto com o senador Ivo Cassol que se tornou uma espécie de padrinho político. O sobrenome Fidelis leva a uma memória de política ousada a qual Edinho pretende se valer: mexer com a memória popular em razão do pai, Edison e, da mãe, Ini Fidélis, ambos com larga experiência política e feitos para Rondônia.

Joares Jardim

O empresário Joares Jardim (PMDB) não fica atrás. Ele foi uma insistência de filiação do próprio senador Valdir Raupp (PMDB) que não pretende que o partido fique fora da disputa pela prefeitura de Ji-Paraná. Joares diz que vai para a disputa e não acredita ainda que Jesualdo Pires ficará fora da candidatura de reeleição.

 

Laerte Gomes

O deputado Estadual Laerte Gomes (PEN), de bobo, não tem nada. Ele sabe que essa campanha é importante para que possa marcar território. Ou seja, conseguir um palanque e se visto como um político de Ji-Paraná. Afinal, ele mudou o domicílio eleitoral não faz muito tempo e precisa buscar espaço num projeto político que não termina na próxima eleição. Aliás, se derem bobeira, ele pode engolir muita gente.

Euclides Maciel

Euclides Maciel (PSDB) é uma incógnita. Ele já foi candidato a prefeito com o símbolo ‘Sapo 33’, é primeiro suplente de deputado estadual com chances de assumir em 2017 caso o deputado Adelino Folador (DEM) seja candidato e eleja prefeito de Ariquemes. Euclides está à frente da Caerd de Ji-Paraná e não se sabe se a permanência dele no cargo seria um compromisso com o PMDB de tê-lo com apoiador e não como candidato em Ji-Paraná ou de um aliado caso assuma como deputado em Janeiro de 2017.

Cacau

José Carlos Cacau (PRP) fala com muita convicção que será candidato e espalha essa intenção aos quatro cantos da cidade. Cacau já foi vereador e disse que a campanha dele será na sola do sapado.

 

 

Anderson Prudente

Anderson Exceller (PSD) é vereador de oposição ao prefeito Jesualdo Pires e tenta tirar proveito dessa posição para buscar na rejeição do prefeito uma simpatia a favor dele. Anderson terá que conseguir poder de aglutinação política para conseguir compor em torno do nome dele. Uma tarefa nada fácil uma vez que, devido a grande quantidade de pretendentes, as lideranças estarão pulverizadas.

 

João Durval

O médico João Durval não revelou ainda qual o partido que ele vai se filiar. Poderá fazê-lo até três meses antes das eleições. De férias por uma turnê no Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil. João Durval é um nome de credibilidade que busca assegurar a formação de um grupo político com vistas à prefeitura.

 

Edvaldo Soares

Edvaldo Soares (PMDB) não conseguiu se eleger presidente do diretório do partido em Ji-Paraná. Isso o colocaria um pouco distante do plano de ser candidato a prefeito. A não ser que o PMDB fosse para a campanha com sangue puro, daí, ele poderia aventurar uma vaga de vice.

 

Anselmo de Jesus

Quanto o ex-deputado Anselmo de Jesus (PT) o partido dele sofre um desgaste muito grande, apesar do nome dele conseguir se desvincular de seguimentos mais conservadores do partido. Quanto à possibilidade de ele ser candidato a prefeito seria necessário algumas circunstâncias. A filha dele, Cláudia de Jesus, é secretária de Agricultura na administração do prefeito Jesualdo Pires, logo, faz parte do grupo do prefeito.

 

Bianco

Como sempre, a única dúvida é quanto ao posicionamento do ex-prefeito José Bianco (DEM). Ele ficará fora do processo apenas com eleitor? Na última hora ele poderá ser candidato a prefeito? Isso só o tempo dirá.