Diante das previsões de mais um ano de forte recessão, a presidente Dilma vai discutir com empresários e trabalhadores nesta semana ideias para recuperar a economia e reequilibrar as contas públicas, como definição de metas e limites para gastos e liberação de crédito para alguns setores. Ou seja, seria a volta do Conselhão.
O Conselhão, Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, se reuniu pela última vez em julho de 2014. Os assessores afirmam que a presidente quer dialogar mais com setores da sociedade. (Demorou)
A notícia é muito boa, o problema que esta tentativa da presidente de ressuscitar o ‘Conselhão’ pode dar com os burros n’água. O Conselhão está montado com equipe forte e representativa de todos os setores. O problema é que a presidente tem dificuldade de ouvir as pessoas. Ela interrompe demais, sempre quer saber mais que os outros. Ou seja, infelizmente, não aprendeu a ouvir. Por isso ela é considerada no meio como uma pessoa insuportável de conviver. Vamos torcer que, em meio a essa crise, ela tenha aprendido alguma coisa.
Sem ideia
Não se trata de querer criticar por criticar, mas de tentar entender. Sendo assim, eu fico aqui preocupado porque não consegui ver uma ideia nova no governo Dilma Rousseff. Por favor, se alguém souber, comente. Opa, desculpe: tem a CPMF. hehehe.
Hibernando
O Governo Federal perdeu tempo preciso e não conseguiu aproveitar essa calmaria que foi o recesso para ser mais efetivo na questão econômica. Está demorando para reagir.
Crise dos Estados
Acredite: muito mais que o desgaste natural quanto ao desenrolar da Lava Jato, o assunto que vai tomar conta da mídia nacional neste ano é a crise nos Estados. Aliás, todas as romarias políticas estarão endereçadas a Brasília. O mais grave é que o governo federal não terá como ajudar muito. Menos mal que a nossa Rondônia está numa situação menos ruim. Mesmo assim, o governo Confúcio Moura precisa prudência, pois, não será um ano fácil com a queda na arrecadação.
Preocupante retorno
Estamos vivendo as expectativas para a volta do poder Judiciário. Ele vai pautar o pesadelo de muitos prefeitos e vereadores em ano eleitoral por conta da inquietude salutar do Ministério Público e os denunciadores com oitavas intenções de plantão. Quem precisa tomar cuidado são alguns veículos de comunicação da mídia eletrônica. Surge a hipótese de que o Ministério Público poderia estar de olho em contrações de cargos públicos ligados a essa rede de intriga com sabor de acharque.
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