Mistério em torno do caso da universitária vilhenense encontrada morta na casa dela em Cuiabá. O corpo de Isabella Faccio estava caído no banheiro ao lado de um botijão de gás. Foi o forte cheiro que preocupou os vizinhos que acionaram os bombeiros. A fatalidade aconteceu na última quinta-feira. Homens do Corpo de Bombeiros arrombaram a porta e se depararam com a cena. Um acionar de interruptor de luz seria o suficiente para causar uma explosão.
Apesar de um cenário que sugeri ao entendimento de atentado contra a própria vida, a polícia não confirmou se existe algum bilhete ou carta que pudesse relatar os motivos para esse fim.
Peritos da Polícia Civil de Cuiabá mapearam a cena do crime e colheram todos os elementos possíveis que possam ajudar a resolver o quebra-cabeça. Um fato curioso relatado pelos vizinhos à polícia foi de que não sabiam que a jovem estava na casa. Não há também alguém que tenha dito quando foi a última vez que ela foi vista. A investigação também não informou se a casa era frequentada por mais pessoas, se tinha namorado, alguma amiga, se a jovem apresentada algum comportamento estranho ou depressivo.
Já a direção da redação do site Folha do Sul on line, com sede em Vilhena/RO, diz ter recebido informação de que Isabella teria deixado uma carta relatando as razões do suposto suicídio. Essa suposta carta também não foi confirmada pela polícia.
Perguntas que aguardam respostas
Isabela teria levado a botija de gás até o banheiro e de propósito teria aberto registro do gás? Para isso, ela teria fechado o registro e cortado a mangueira. Alguém em tentativa de suicídio morreria respirando gás e não teria forças para mudar de ideia, ou seja, arrependimento do que estaria fazendo? O gás é mais leve e por isso vai todo para a superfície. Logo, alguém deitada no chão, demoraria muito mais tempo para ser asfixiado com o gás. Alguém poderia ter deixado a jovem desacordada e armado a cena do crime? Não havia sinal de arrombamento, o que poderia levar ao entendimento de que isso poderia ter sido praticado por alguém que conhecia a vítima? Estes questionamentos serão confrontados com as respostas da autópsia à qual o corpo da jovem será sometido e o relatório dos peritos da cena do crime.
Na for da idade
Isabella Vanessa de Oliveira Faccio era estudante de Ciências da Computação na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O dia da morte dela também foi marcado pela data do aniversário em que completaria 22 anos de idade. Ela morava no bairro Boa Esperança, em Cuiabá. A mãe de Isabela mora em Vilhena.
Da redação – Roberto Gutierrez – Folha de Rondônia News.
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