Os principais pontos discutidos foram a formalização de acordos entre o Brasil, o Peru e a China para uniformizar e agilizar a burocracia entre os três países; o papel de cada Estado nesta fase do projeto e a definição do modelo de parceria para o projeto. Os vice-governadores de Rondônia, Mato Grosso e Acre, presentes no encontro, elaboraram um documento para enviar ao governo federal solicitando mais agilidade nas tratativas burocráticas.
De acordo com o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), o governo brasileiro já manifestou a intenção de viabilizar a obra pelo modelo de concessão, através de leilão internacional, mas os chineses querem discutir a possibilidade de uma Parceria Público-Pivado (PPP).
“Estamos discutindo o melhor modelo para viabilizar esta obra o mais rápido possível e esta reunião serviu para começarmos a eliminar as diferenças burocráticas entre os três países e consolidarmos um grupo de trabalho que deve ser uma instância permanente para tomada de decisões”, frisou Acir.
De acordo com o senador Acir Gurgacz, os projetos básicos dos trechos brasileiros da ferrovia, bem como o modelo de parceria que será estabelecida serão apresentados pelo governo brasileiro em maio, e poderão ser licitados no segundo semestre de 2016.
Já o Trecho Porto Velho (RO)/Acre/Porto de Ilo (Peru) depende integralmente da parceria com a China e o Peru para ser viabilizado.
Os presidentes dos três países assinaram um memorando de entendimento, em julho de 2014, para construir a ferrovia bioceânica. O acordo trilateral foi firmado entre os Ministérios de Transportes e Comunicações do Peru, Ministério de Transportes do Brasil e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e de Reforma da China.
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