Roberto Gutierrez – O uso de mini rotatórias em Ji-Paraná faz parte de um estudo de viabilidade técnica encomendado pela Empresa Municipal de Transportes Urbanos (Emtu). Segundo o diretor da empresa, Walter Leitão, rotatórias em alguns pontos da cidade poderão ser uma realidade a partir deste ano. Ele disse ainda, em off, que novidades vão surgir com relação aos semáforos. A Emtu deverá investir em meios tecnológicos mais eficientes para manter os semáforos em sincronismo, como ocorre em grandes centros. Na atualidade, qualquer queda de energia desconfigura o sincronismo dos semáforos e, para colocá-los em em sequência inteligente, tem que ser ajustado manualmente um a um.
Em relação ao semáforo, a rotatória tem vantagens quanto ao custo e à manutenção; representa economia de combustível para o motorista; garante acesso de igual oportunidade num cruzamento nos quatro sentidos privilegiando a preferência de quem está na rotatória, sempre obedecendo o sentido anti-horário. A Folha de Rondônia de News vem há muito tempo colocando em dúvida se existiria a necessidade de tantos semáforos em alguns pontos de Ji-Paraná. O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) também já fez esse tipo de questionamento e pediu providências.
Segundo pesquisa feita pela Folha de Rondônia News, em alguns bairros de Ji-Paraná, por exemplo, a implantação de semáforos passa atender apenas um horário de pico específico, ficando o mesmo ocioso na maior parte do dia, implicando em avanços no sinal vermelho. Assim, uma das vantagens da implantação da rotatória, nesses casos, é evitar essa desobediência provocada pelo motorista, dar agilidade ao trânsito e, ao mesmo tempo, garantir a redução natural da velocidade dos veículos. Passar num cruzamento com o sinal vermelho é muito comum. Fazer a mesma coisa com um rotatória, é suicídio.
Um exemplo que deu certo, é a cidade de Ouro Preto do Oeste, distante 330 quilômetros de Porto Velho. As principais avenidas têm mini rotatórias e o fluxo de veículos não é inferior à maioria dos bairros de Ji-Paraná. O trânsito flui bem, existe respeito no trânsito, inclusive, é a única cidade em Rondônia na qual os motoristas respeitam a faixa de pedestre. Detalhe: em Ouro Preto não tem semáforos.
A Folha parabeniza a iniciativa Emtu e recomenda que, quando da implantação de rotatórias, seja feita uma campanha de orientação aos motoristas de como se adaptar às rotatórias, mesmo porque, por se tratar de mini rotatória, motoqueiro que tentar ultrapassar nela, sofrerá acidente.
Muito importante sua explicação Roberto,pois mesmo tendo sucesso em Ouro Preto,aqui encheram de semáforos,porém algumas pessoas nunca passaram de Ouro Preto,realmente em Brasília,basta vc colocar o pé na faixa,que os motoristas obedecem,aqui fatalmente será atropelado.
Compreendo tua indignação. Planejamento é a palavra-chave. Sem isso fica difícil.
É triste quando a população sabe o que é certo mas o mandatário do lugar executa obra diferente do ideal e prático. Quem sabe, agora, depois de usarem recurso de forma errada possam fazer da forma que venha ser ágil para a movimentação da população. Precisamos tanto de semáforos como de rotatórias, apenas, é necessário definir onde um ou outro resolve melhor o fluxo do trânsito de veículos.
Mas tá.. aí depois de gastar mais um rio de dinheiro pra fazer as rotatórias, vão fazer o que com os 999 semáforos que a prefeitura adquiriu?
Só na cabeça do jornalista está vendo 32 conflitos no semáforo, na imagem q o mesmo coloca são 8 conflitos, outra piada dizer que as rotatórias deram certo em Ouro preto. exemplo de que a rotatória não dá certo É em Porto Velho na Jorge Teixeira onde no horário de pico o congestionamento é enorme.
Bom dia, Paulo. Na ilustração estão assinalados em pontos as situações de conflitos. Está justamente realçado para que qualquer pessoas, seja ela um especialista ou um leigo possa perceber. Pontos de conflitos são todos os locais possíveis que podem ocorrer uma batida. Essa arte gráfica foi feita baseada em estudos técnicos da empresa de Trânsito do Distrito Federal, uma das pioneiras no Brasil ao adotar rotatória como alternativa. Existem vários tipos de rotatórias. Tem inclusive a de formato retangular, mas ocupa muito espaço e são projetadas para fluxo muito grande de veículos. Estudos apontam que rotatória, quando não funciona bem, é porque a capacitação de boa parte dos motoristas é crítica. Assim, em algumas circunstâncias, acaba sendo anexada a ela semáforo. Aliás, em JI-Paraná, parte dos motoristas não conseguem estacionar um carro de forma convencional, a não ser no sistema de garagem transversal. Muito obrigado Paulo por me dar oportunidade de colocar aqui mais informação. Informação produzida por um jornalista.
Eita EMTU de uma competência danada. Foi fazer um estudo longe para se chegar a lugar nenhum. Depois de ter gasto milhões em semáforo. Quando eu digo que está empresa só serve de cabide emprego. Contrate um engenheiro de Trânsito. Pague um salário justo e verá que Ji Paraná irá mudar totalmente no transito. Tire estes burocratas que hj ali está e tudo se resolve.