O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afastado da presidência da Câmara pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na última semana, vai divulgar nota condenando a iniciativa de Waldir Maranhão (PP-MA) de anular as sessões que aprovaram o impeachment na Casa. No texto, Cunha dirá que a decisão do colega é “absurda, irresponsável, antirregimental e feita à revelia do corpo técnico”.
No texto, Cunha afirma que a opção da área técnica da Câmara por negar o recurso proposto pela AGU (Advocacia-Geral da União) seria tornada pública na quinta-feira (5), o que não foi feito porque neste dia foi decretado o seu afastamento.
Cunha afirma ainda que a “participação do AGU, José Eduardo Cardozo, e do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), na confecção da decisão mostra a interferência indevida na tentativa desesperada de evitar a consumação, pelo STF, da instauração do impeachment da presidente”.
Cunha diz ainda que “condena as insinuações de qualquer natureza” de que haja “qualquer participação” dele no episódio que resultou na decisão de Maranhão. Cunha esteve com o presidente interino da Câmara na última sexta (6), após o seu afastamento.
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