Maurão discutirá regularização fundiária em Rondônia com presidente Michel Temer

O presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PMDB), confirmou presença na reunião entre autoridades de Rondônia e o presidente da República, Michel Temer (PMDB), programada para esta terça-feira (22), às 10hs, em Brasília. O tema central do encontro será a urgência na celeridade da regularização fundiária em Rondônia.

Da reunião, deverão participar o governador Confúcio Moura (PMDB), que agendou o encontro, a bancada federal de Rondônia, secretários estaduais e ministros. Os deputados estaduais Laerte Gomes (PSDB), líder do governo, e Jesuíno Boabaid (PMN), também confirmaram presença.

A necessidade de uma audiência com Temer para tratar da questão fundiária se deu após o aumento da tensão no campo e foi definida durante reunião entre autoridades rondonienses e produtores rurais do Vale do Guaporé, região que enfrenta seguidos conflitos agrários.

Maurão reforçou que o clima de tensão no campo é preocupante, tendo afastado trabalhadores das fazendas e aterrorizado proprietários de grandes, médias e até de pequenas áreas.

“Não apenas os grandes fazendeiros estão ameaçados, mas até donos de pequenos lotes estão sofrendo ameaças e prejuízos. A Assembleia tem esse compromisso de apoiar e de buscar soluções que possam trazer a paz no campo. Por isso, defendemos que haja a regularização fundiária, o único mecanismo que pode acabar com essa tensão e trazer segurança e tranquilidade ao meio rural”, disse o presidente.

De acordo com o parlamentar, a falta de regularização das terras abre espaços para as invasões. “Temos proprietários há 30 anos, 40 anos nos lotes, e não possuem o título da área, o que acaba gerando uma instabilidade que precisa ser corrigida”, afirmou Maurão.

O parlamentar disse, ainda, que a falta de documentação das áreas, além de favorecer as invasões, ainda impede que os produtores acessem linhas de crédito. “Com isso, eles deixam de crescer, de investir e de gerar emprego e renda. Rondônia cresceria muito mais com um programa adequado de regularização fundiária”, ponderou.

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