Willians Mischur, de volta ao paraíso astral

Willians Paulo Mischur

Por Roberto Gutierrez – “Se Deus permitiu que eu passasse por isso, ele tem algum propósito”. A frase é do empresário Willians Paulo Mischur, dono da empresa Consignum, muito conhecido em Rondônia como o Willians do Feirão Goiano.

Em março deste ano ele viveu o maior pesadelo da vida quando ficou quatro dias preso por conta de uma operação montada pelo Ministério Público do Mato Grosso, na qual era investigado por pagar propina para se manter prestador de serviços do Governo do Estado do Mato Grosso no período em que Cézar Zílio comandou a Secretaria Estadual de Administração.

A prisão dele foi revogada quatro dias depois pela Justiça: Willians não oferecia nenhuma ameaça ao andamento do processo e por ter se colocado à disposição da Justiça. Naquele momento, a Justiça já formava conceito de que o empresário era uma vítima.

Passados nove meses (o tempo de uma gestação) o próprio Ministério Público e a Justiça entendem que o empresário foi vítima de uma organização criminosa e pediram o arquivamento do processo.

Para que você entenda melhor, a empresa do Willians , A Consignum, trabalha junto ao mercado financeiro e não recebe dinheiro público ou vende produto de consumo. Ela atua com empréstimo consignado ao funcionalismo público. Por ter uma rentabilidade significante, a organização criminosa que se instalou no governo do Mato Grosso passou a exigir propina da Consignum sob ameaças de rompimento de contrato.

Me dei ao trabalho de contar esse episódio, não apenas por ter acompanhado o caso aqui, de Rondônia, mas, porque saí em defesa contra aos ataques aos quais Willians Paulo Mischur e sua família estavam sofrendo na época.  Entendi que o desmoronamento psicológico e execração pública é tortura pior do que uma cadeia para um homem como Willians Mischur, cujos valores cristãos não fazem parte de estratégia de marketing, ou são usados como bandeira de autoafirmação. Alguém que vive a família com ele, que sabe valorizar as amizades e respeita as diferenças, é digno do benefício da dúvida. Mas, como ser ouvido dentro de uma cadeia, com a mídia divulgando a primeira impressão de uma investigação, num universo de redes sociais cuja a falta de informação do caso gera todo tipo de comentário?

Assim, sinto-me comovido e feliz em poder dizer a você e aqueles que pensaram como nós estávamos certos: Willians Mischur não é bandido. É uma pena que a repercussão de que Willians teve o reconhecimento positivo da Justiça e do Ministério Público seja bem menor que o estardalhaço quando da notícia da prisão.

Esse Natal para a família do meu amigo Willians Mischur tem não apenas o sabor da felicidade misturada com o alívio, mas, a reflexão de que vale apena preservar valores na vida que são inalienáveis.  E como você disse naquele fatídico dia após ganhar liberdade, amigo, “Se Deus permitiu que eu passasse por isso, ele tem algum propósito”.

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