Desde abril deste ano, diretores, supervisores, professores e estagiários da Rede Municipal de Ensino têm participado de encontros com o objetivo de se capacitarem a trabalhar com as coleções de livros adquiridas pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED) especialmente para as oficinas das escolas que atendem em tempo integral. Os temas abordados pelas coleções são a história afro-brasileira e indígena; o bullying no ambiente escolar; a obesidade; e as drogas.
De acordo com a coordenadora de Cultura da Semed, Suzana Rocha de Souza Azevedo as coleções foram adquiridas para servirem de suporte didáticos às oficinas realizadas com alunos do 1º ao 5º ano nas escolas com atendimento em tempo integral Professor Celso Augusto Rocco (localizada no bairro Brasil Novo, 2º Distrito) e Professor Almir Zandonadi (Novo Horizonte, 1º Distrito).
Foram quatro as coleções adquiridas pela Semed: Coleção Tesouro Cultural: Influência dos Povos Africanos e Indígenas na Cultura Brasileira, que insere a história afro-brasileira e indígena como culturas formadoras da identidade do povo brasileiro; a Coleção Bullying, O que é isso? Vamos Enfrentar com Amor, que orienta os profissionais da educação a lidarem com as situações que ocorrem no cotidiano escolar; a Coleção Que Droga essa Droga! Perigos Visíveis e Invisíveis, que, por meio do debate busca prevenir e enfrentar a questão das drogas seja no ambiente escolar, seja na família; e a Coleção Obesidade Infantil, que visa a conscientização da importância de se criar hábitos alimentares saudáveis associados à prática regular de exercícios físicos.
Ainda, segundo Suzana, as coleções, principalmente as três últimas, trabalham os temas de forma preventiva e com material dedicado aos alunos, aos professores e também aos pais, visando uma abordagem mais completa que envolva comunidade escolar e família.
“Inicialmente trabalharíamos os temas propostos de forma separada, em oficinas específicas, mas conforme fomos estudando as coleções chegamos ao consenso de que os temas seriam melhor aproveitados dentro dos conteúdos curriculares. Assim, por exemplo, o tema obesidade deve ser trabalhado em Ciências, mas também pode ser discutido dentro da Matemática, em cálculos com alimentos da pirâmide alimentar ou nas aulas de Educação Física, na prática de exercícios físicos”, explicou a coordenadora da Semed.
Até agora já foram realizados três dos quatro encontros programados entre a Coordenação de Cultura e equipe pedagógica e discentes das escolas municipais. A forma como estas coleções serão apresentadas aos alunos e aos pais foram facultadas às escolas, respeitando, assim, “a realidade de cada unidade de ensino, as necessidades específicas de cada grupo de alunos e o tempo que cada escola precisa para trabalhar tais temas, alguns, como a questão do uso de drogas na família, muito delicados e que demanda de uma estratégia especial para ser abordado”, concluiu Suzana Azevedo.
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