Representantes da Associação dos Profissionais da Beleza de Ji-Paraná (Asprobele) estiveram reunidos com vereadores ji-paranaenses, quarta-feira (6), para discutir a obrigatoriedade de barbearias e salões de beleza requerer licença ambiental e a contratar uma empresa especializada na coleta de material descartável (ex: lâminas de aço) para continuar em funcionamento.
De acordo com o presidente da Aprobele, Leandro Ruticosk, as exigências estão fora da realidade dos empresários. Segundo ele, não há como donos de salões de beleza arcarem com os custos. “Se continuarem, mais de 150 salões vão fechar as portas em Ji-Paraná”, admitiu.
A reunião foi acompanhada por uma servidora da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia) que prestou esclarecimentos sobre a ação dos fiscais. Os vereadores apuraram que as denúncias sobre o descarte incorreto das lâminas de aço foram feitas ao Ministério Público Estadual (MPE), que cobrou providências da Semeia. Asprobele nega a irregularidade.
Diante do impasse, os vereadores propuseram um encontro (a ser agendado) entre representantes do MPE, Asprobele, CMJP, Prefeitura de Ji-Paraná (Semeia) para debater o tema. Cerca de 50 profissionais participaram da reunião no auditório da Câmara Municipal de Ji-Paraná.
Os vereadores Jhony Paixão (PRB), Obadias Ferreira (DEM), Joaquim Teixeira (PMDB), Lorenil Gomes (PTB), Silvia Cristina (PDT), Ida Fernandes (PV), Izaias Arnica (PSB) e Edilson Vieira (PMDB), participaram da reunião.
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