Audiência pública para debater políticas públicas de prevenção ao suicídio

O deputado Airton Gurgacz (PDT) irá realizar na próxima segunda-feira (18), a partir das 9h, no Plenário da Assembleia Legislativa, audiência pública para discutir o desenvolvimento de políticas públicas e a prevenção ao suicídio em Rondônia.

Como o mês é marcado pelo “Setembro Amarelo”, o mês em que se debate ações e prevenção ao suicídio, torna-se necessário iniciar as discussões abertamente sobre o tema, evitando o tabu e auxiliando na prevenção, tendo em vista, que segundo a Organização Mundial de Saúde, nove de cada dez casos podem ser evitados.

A questão do suicídio se tornou um caso de saúde pública, especialmente por ser um ato complexo cuja causa mais comum é um transtorno mental ou psicológico, que pode incluir depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, alcoolismo e abuso de drogas. Por isso, “O suicídio precisa ser debatido. No silêncio, ele cresce, afirma o parlamentar proponente.

Em Rondônia, anualmente são registrados cerca de 100 casos de mortes confirmadas, mas as estatísticas não mostram os casos de tentativas frustradas e mortes que são registradas com outras causas. “o que torna o problema cada vez mais presente no dia a dia das pessoas e que precisa sim ser discutido”, afirmou Airton.

 

Projeto

A Assembleia Legislativa já aprovou o Projeto de Lei Ordinária nº 4060/2017, que “Institui o Plano Estadual de Combate ao Suicídio em Rondônia. “O plano auxilia o Estado na relevante prevenção e tratamento desse transtorno, identificando possíveis sintomas, acompanhando e oferecendo possibilidades de recuperação aos que necessitem”, explica o autor do projeto, deputado Airton.

Como um problema de saúde pública, sua prevenção pode ser possível desde que se propicie o desenvolvimento de políticas públicas e a capacitação no manejo do comportamento suicida.

Por sua vez, envolve diversos profissionais, como psicólogos, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, professores, jornalistas, advogados, policiais civis e militares, líderes religiosos e de comunidades, entidades governamentais e não governamentais.

A troca de informações entre os profissionais fornece subsídios importantes para a elaboração de planos interventivos. Por isso a necessidade de falar, debater, pesquisar, conscientizar as pessoas sobre o assunto, pois só assim poremos fim a esse distanciamento social.

“Não podemos tratar o assunto como um tabu. O combate ao suicídio deve fazer parte, de forma muito natural, da roda de amigos, nas escolas, no trabalho e dentro das nossas casas. Buscar meios para prevenir e ajudar àqueles que estão vulneráveis é a forma de combater esse terrível mal”, finaliza Airton Gurgacz.

 

ALE/RO – DECOM – Geovani Berno
Foto: Gilmar de Jesus

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