Da redação – Um empresário, um apenado, um servidor concursado e três servidores comissionados são indiciados no esquema de desvio de combustível da Secretaria de Obras da Prefeitura de Ouro Preto do Oeste, estância Turística da Região Central de Rondônia, distante 334 km da capital Porto Velho. Esse é o resultado do inquérito policial concluído em 46 dias, que tem à frente o delegado Niki Alves Locatelli. O delegado preferiu não revelar os nomes dos envolvidos, mencionando apenas a ocupação de cada um deles junto à prefeitura.
A Folha de Rondônia News apurou que era na chácara do empresário, que fica nas proximidades da subestação da Eletronorte, que o combustível desviado era levado. Esse empresário seria o comprador do produto roubado. A Folha apurou ainda que esse empresário tem um comércio no Bairro Jardim Aeroporto.
Um dos envolvidos é irmão de um ex-candidato a vereador, tinha cargo comissionado e foi no carro dele que foi descoberto o combustível desviado.
O outro servidor comissionado que está indiciado, mora no bairro Jardim Aeroporto e tem nome de ex-jogador da seleção Brasileira dos anos 90.
O terceiro servidor comissionado, que também já foi demitido da prefeitura, mora no Bairro Industrial.
O apenado que também foi indiciado foi dispensado.
Investigação
Segundo o delegado Niki, as investigações iniciaram-se após o Ministério Público ter remetido cópias de uma denúncia anônima relatando provável crime de peculato, em que servidores públicos estariam desviando, para venda, combustível da Prefeitura de Ouro Preto do Oeste. O combustível era colocado em galões para serem destinados à zona Rural onde deveriam ser utilizados em maquinas pesadas da prefeitura. A suspeita é de que alguns dos galões eram desviados e levados até uma chácara onde posteriormente eram vendidos.
Sindicância
A Prefeitura instaurou uma sindicância para apurar o suposto envolvimento dos servidores no crime de peculato. Conforme assegurou o presidente da Comissão de Sindicância, Osvaldo Orellana, em até 20 dias serão concluídos os trabalhos. “Dois servidores portariados foram exonerados e, o apenado, que prestava serviço na garagem, foi dispensado, assim que surgiu a denúncia”, comentou Osvaldo.
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