CMJP encerra atividades de 2017 com sessão itinerante em instituto de acolhimento infantil

A juíza da Vara da Infância e Juventude, Ana Valéria Santiago Ziparro e a promotora de Justiça, Conceição Forte Baena, se revezaram na abordagem do tema adoção com os vereadores ji-paranaense
A juíza da Vara da Infância e Juventude, Ana Valéria Santiago Ziparro e a promotora de Justiça, Conceição Forte Baena, se revezaram na abordagem do tema adoção com os vereadores ji-paranaense

A Câmara Municipal de Ji-Paraná (CMJP) realizou, na quinta-feira (21), a última sessão legislativa de 2017 no Instituto de Acolhimento Adélia Francisca Santana, que abriga crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, para discutir meios de adoção e propostas de uma política municipal.

O tema foi apresentado pela juíza da Vara da Infância e Juventude, Ana Valéria Santiago Ziparro e a promotora de Justiça, Conceição Forte Baena, que se revezaram na abordagem para os vereadores ji-paranaenses. No encerramento da sessão, foram apresentadas propostas que serão incluídas na pauta legislativa de 2018.

A sessão teve também as presenças da secretária municipal de Assistência Social, Sônia Reigota, representantes do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), Defensoria Pública e conselheiros tutelares.

“Terminamos 2017 da mesma forma que começamos: em plena atividade legislativa. Debatemos e votamos projetos de interesse da comunidade ji-paranaense até a última sessão itinerante na Instituição de Acolhimento Adélia Francisca Santana, onde discutimos o tema adoção de menores e adolescentes”, sustentou o presidente da CMJP, Affonso Cândido.

Segundo ele, as sessões itinerantes vêm cumprindo o papel de aproximação com a comunidade para o debate de temas específicos ou coletivos. “Não saímos apenas do Palácio Abel Neves, instituímos um novo jeito de fazer política indo e ouvindo o cidadão”, frisou.

As sessão itinerantes da CMJP iniciaram no Distrito de Nova Londrina, passaram pelo Distrito de Nova Colina, Escola Militar Tiradentes (ex-Júlio Guerra), Comunidade Indígena Ikolen Gavião e encerrou o ano legislativo no Instituto de Acolhimento Adélia Francisca Santana.

“Tivemos a oportunidade de propor, ouvindo essas comunidades, serviços da administração municipal que são vitais para o dia a dia delas e que vamos continuar cobrando a execução dos órgãos competentes”, garantiu o vereador Edilson Vieira (PMDB).

De acordo com a vereadora Silvia Cristina (PDT), a CMJP se adiantou à população e foi ao encontro dela. Ele afirmou que em cada uma das sessões itinerantes foram tratados de assuntos pertinentes a cada comunidade. “Nossos requerimentos surgiram de demandas apresentadas pelos próprios moradores”, reconheceu.

O vereador Jhony Paixão (PRB), que requereu sessão itinerante na Escola Tiradentes, admitiu que a iniciativa contribuiu para apresentar a instituição de ensino. “Apresentamos e homenageamos funcionários e professores pelo excelente trabalho que realizam na escola com disciplina militar”.

A sessão itinerante na Comunidade Indígena Ikolen Gavião foi proposta pelo vereador Marcel Lemos (PSD). “Foi a primeira sessão ordinária de uma Câmara de Vereadores em uma comunidade indígena”, garantiu o parlamentar. “Foi um passo importante para conhecermos nossa diversidade”, acrescentou.

Affonso Cândido confirmou o resultado das sessões itinerantes e adiantou que, em 2018, a CMJP vai continuar com a iniciativa de “ouvir a voz da comunidade”. “Nossa proposta é continuar fazendo uma administração transparente, voltada para o cidadão”, assegurou.

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