O ano legislativo de 2017 foi de dificuldades relativas, mas também de aprendizagem e muitas realizações na avaliação do presidente da Câmara Municipal de Ji-Paraná (CMJP), Affonso Cândido (DEM). Ele apostou que, em 2018, a CMJP deve manter o ritmo de atuação parlamentar, mesmo em ano de eleição.
De acordo com Affonso Cândido, mesmo com a renovação em mais de 50%, a Câmara de Ji-Paraná manteve o ritmo de trabalho e limpou pauta de votação no dia 21 de dezembro. “Tanto os novos vereadores quanto os reeleitos entenderam que foi preciso se superar e responder rapidamente às demandas da população”, frisou.
“Foi um ano positivo em que trabalhamos muito, praticamente até fim do ano. Todos os projetos foram amplamente debatidos antes de serem votados”, esclareceu Affonso Cândido. O primeiro ano do vereador à frente da CMJP também ficou marcado pela transparência nos atos da instituição.
A Câmara de Ji-Paraná passou a transmitir as sessões plenárias pelas redes sociais, em tempo real, (incluindo a divulgação dos atos em rádio e tevês) ampliou o acesso da população ao portal da transparência no site www.jiparana.ro.leg.br. e institui o projeto Câmara Itinerante.
Affonso Cândido lembrou que com o “Câmara Itinerante” foi possível levar a estrutura da Câmara para os distritos de Nova Londrina, Nova Colina, à Comunidade Indígena Ikolen Gavião e à Instituição de Acolhimento Adélia Francisca Santana, que recebe crianças e adolescentes.
“Neste ano, fomos onde nenhuma outra câmara foi como ocorreu na Aldeia Gavião. Ainda não se tem informação de outra sessão ordinária, como votação de requerimentos, discussão e votação de projetos, realizada em uma comunidade indígena”, argumentou o presidente da CMJP.
“Tínhamos que conhecer de perto a realidade do povo que ocupa 26,7% da área territorial de nosso município e, ele, a nós que somos seus representantes”, assegurou Affonso Cândido que assinalou ainda o empenho da Câmara de Ji-Paraná em realizar uma sessão ordinária em um centro de acolhimento para menores para debater o tema “adoção”.
“Fomos até a Instituição de Acolhimento Adélia Francisca Santana e debatemos junto da juíza da Vara da Infância e Juventude, Ana Valéria Santiago Ziparro e a promotora de Justiça, Conceição Forte Baena, questões que envolvem a adoção de crianças em nosso município”, explicou.
Cândido também pontuou como positivos os debates realizados nas audiências públicas propostas por vários vereadores no decorrer de 2017, a atuação das comissões permanentes e sessões plenárias. “Mesmo sendo um ano de eleição, estamos apostando em mais um período de muitos debates em defesa dos interesses dos ji-paranaenses”, admitiu.
Texto: Jairo Ardull
Fotos: Marcos Gomes
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