Conselho Lgbttt e ataques só a Marcos Rogério, Coluna do Gutierrez

 

Guerra dos multisexos. 

O Projeto de Lei 845/17 que criou o Conselho Estadual de Políticas Públicas e Direitos Humanos para a população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (Lgbttt), aprovado pelos deputados estaduais, incendeia uma discussão na qual o mundo evangélico, em nome da “Família”, pressiona de todas as maneiras para que o Conselho não se torne realidade.

Todos os deputados evangélicos são contra. Boa parte se pronuncia com veemência nas reuniões com pastores e fieis, mas só o deputado federal Marcos Rogério (DEM-RO) foi atacado pelo posicionamento dele contra a criação desse Conselho.

Os ataques sofridos, em momento algum, entraram na discussão do mérito quanto à competência do conselho, a legitimidade, o papel e sua abrangência. Os ataques foram na tentativa de destruir a imagem do deputado Marcos Rogério dando a entender que o avião que ele tem é fruto de corrupção.

Desnecessário

Não concordo com essa ojeriza criada em torno do Conselho Lgbttt e, mesmo não concordando em parte com o  que pensa o deputado Marcos Rogério sobre esse tema, também não posso concordar com os ataques que esse deputado vem sofrendo de seguimentos políticos que querem dar a entender que o avião que ele tem, é fruto de alguma roubalheira.

Furo de reportagem

Eu fui o primeiro repórter a levantar a lebre sobre esse avião assim que foi comprado. Fiz na época até uma gozação quando Marcos deu uma carona nessa aeronave ao deputado Maurão de Carvalho que teria morrido de medo na viagem (rsrs). Seria um prato cheio para uma boa reportagem. Assim, fui investigar e descobri, na época, que essa aeronave custou R$ 800 mil reais, tem três sócios, foi pago em 15 parcelas, mas o deputado Marcos Rogério pagaria a parte dele em 35 vezes. Ou seja, a parte do deputado no avião equivale ao preço de uma boa caminhonete comprada à prestação.

Lucrativo

O Avião serve aos três sócios e ainda é alugado. Ou seja, o avião se paga. Significa que é um bom negócio. Então eu pergunto: qual o deputado ou boa parte dos vereadores que não tem uma caminhonete? O fato de o Marcos Rogério ter investido em um avião é porque ele percebeu que é um bom negócio, inclusive, que dentro de uma hora saindo de Ji-Paraná ele poderá estar em Guajará-Mirim ou em Vilhena, gastando 25% a mais do que gastaria se fosse em uma caminhonete com a vantagem de ser apenas uma hora.

Lisura

O que me chamou a atenção nesse caso, não foi a compra do avião em si e suas vantagens,  mas, que ao contrário de muitos políticos, Marcos Rogério não colocou a parte dele da aeronave em nome de terceiros, mas declarou no imposto de renda.

Contraponto

Se Marcos Rogério levar paulada e sofrer críticas contundentes quando ao posicionamento dele contra a criação do Conselho Lgbttt, que se dane: ele que se defenda. Mas ser bombardeado porque comprou parte de um avião econômico e dentro de possibilidades financeiras explicáveis, caso contrário não seria declarado ao Imposto de Renda, é claro que isso é golpe baixo, apenas para destruir a imagem de um deputado de Rondônia, que apesar de alguns posicionamentos que eu não concordo, não envergonhou o povo de Rondônia, ao contrário – sempre se posicionou bem como parlamentar e, é em razão disso, Marcos Rogério, que escrevo esse artigo para dizer o que penso sobre isso.

Roberto Gutierrez.

 

 

 

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*