Gestantes que são acompanhadas durante o pré-natal pelos profissionais da Unidade Básica de Saúde Dom Bosco em Ji-Paraná, participaram de uma manhã de atividades para comemorar o dia das mães. O objetivo da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) é contribuir para que as mães tenham uma gravidez saudável e oferecer orientações sobre o parto normal.
Para a enfermeira Lytsa Mayra Ferreira, muitas grávidas, ficam preocupadas com o momento do parto, principalmente as de primeira viagem. “Nós oferecemos muitas orientações durante o acompanhamento que fazemos com elas durante os nove meses, com apoio dos agentes comunitários de saúde. Como estamos às vésperas do dia das mães, decidimos fazer palestras, sorteio de brindes e um bom bate-papo para deixá-las mais tranquilas”, disse a enfermeira.
As futuras mães conversaram com a educadora perinatal e doula, Elaine Regina Silva Miranda. A missão da profissional é preparar a gestante e o parceiro sobre a gravidez, o parto e pós-parto. “A principal dica que dei foi sobre como é fundamental que elas tenham informações sobre esse processo tão marcante na vida delas. A gente sabe o quanto é difícil para a mulher que chega na hora do parto e não tem informação sobre esse momento”, explicou a educadora.
Os ensinamentos ajudaram muito Tainara Felix Correia, que está grávida de cinco meses. Ela prefere o parto normal. “Eu tenho muito medo, mas sei o quanto a recuperação é bem mais rápida. Por isso essas ações aqui no Posto de saúde são tão importantes pra nós”, falou a gestante.
As Unidades Básicas de Saúde de Ji-Paraná estão investindo cada vez mais em estratégias para favorecer que as gestantes tenham partos normais. Para o secretário municipal de saúde, Renato Fuverki, a meta da Semusa de Ji-Paraná é que 50% dos partos ocorram sem a necessidade da cesariana.
Conforme o secretário, em Ji-Paraná após a implantação do Centro de Parto Normal, o número de cesarianas vem diminuindo, em razão dos benefícios do Parto Normal para as mães e os bebês. “O parto normal é mais saudável, tranquilo e menos arriscado para a mãe e a criança. É recomendado pelo Ministério da Saúde e nós estamos conseguindo melhorar esses índices”, informou Fuverki.
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