Em Rondônia, a Agência Nacional de Mineração (ANM, que antes se chamava DNPM) conta com quadro insuficiente de servidores para fazer pesquisa, controle e fiscalização de atividades de mineração. Por esta razão,o Ministério Público Federal recomendou à ANM e ao Ministério de Minas e Energia (MME) a contratação de mais funcionários.
Desde 2011, a ANM em Rondônia já sofreu a perda de pelo menos 15 funcionários, devido a transferências, exonerações, demissões e por aposentadoria. Atualmente, a autarquia federal conta com nove servidores. A contratação de mais funcionários pode ser feita por concurso público ou apenas pela cedência de servidores lotados em outros órgãos públicos.
A superintendência está enfrentando sérias dificuldades orçamentárias e operacionais. Necessita de realização de serviços de manutenção, quase não ocorridos nos últimos 20 anos. O local é de importância estratégica para a região Norte, tendo em vista que abriga bens minerais apreendidos no estado, e nele tramitam cerca de cinco mil processos minerários ativos e mais de 12 mil inativos, além de processos administrativos.
O MPF também recomendou que a ANM e o MME façam reparos e manutenção nas instalações, suprimento de material, contratação de serviços essenciais e outros. A ANM e o MME têm prazo de 15 dias úteis para informar se vão acatar a recomendação. Caso não acatem, o MPF poderá adotar outras providências judiciais ou extrajudiciais.
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