Para minimizar a incidência de queimadas no período de estiagem, a Prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), já iniciou um Plano de Ação para prevenir e combater este tipo de crime ambiental no município.
As estratégias de trabalho foram definidas na manhã desta quarta-feira (13), durante uma reunião do Comitê de Prevenção e Combate a Queimadas. Participaram do encontro a secretária municipal de meio ambiente, Kátia Casula, a coordenadora da Defesa Civil, Meire Zanettin, o comandante do Corpo de Bombeiros, capitão José Aparecido dos Santos, o chefe da equipe de limpeza da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), Elder Eduardo e o fiscal da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Elias Luna.
Ficou definido que este ano será feito um reforço na divulgação sobre a importância de prevenir as queimadas, por meio de campanha publicitária e parceria com os veículos de comunicação. Além disso, serão feitos Pit Stops, reunião com presidentes de bairros e palestras educativas em escolas públicas e privadas, empresas e associações de moradores e de produtores rurais.
“Nossa intenção é que a informação chegue a todos. Se a população colaborar, não precisaremos agir de maneira punitiva. Todos sabem dos malefícios que a queimada causa para as pessoas. Para aqueles que insistem em desrespeitar a lei, será necessário a autuação dos infratores. Temos que evitar as queimadas através de ações preventivas sim, mas sabemos que esse tipo de crime deve ser combatido com multas que podem ir além de R$ 5 mil”, ressaltou a secretária Kátia.
Outra decisão importante durante a reunião é que o Corpo de Bombeiros irá encaminhar diariamente a Semeia todos os Registros de Atendimento de ocorrências de queimadas para que a autuação seja feita.
De acordo com o capitão do Corpo de Bombeiros, José Aparecido dos Santos, o Plano de Ação irá colaborar para evitar que nos meses de junho a setembro, quando é registrada a maior parte das queimadas, a população adote medidas de prevenção.
“Nós atendemos somente casos que coloquem em risco residências, e ainda sim foram 163 registros em 2018. Sabemos que esse número é quatro vezes maior, pois não damos conta de atender todos. A população precisa colaborar. As causas dessas queimadas são sempre as mesmas. O morador quer limpar os terrenos com fogo e acabam perdendo o controle e acionam os bombeiros. Se a população não se conscientizar, fica difícil diminuir esses números”, explicou o capitão Dos Santos.
Os locais onde mais são registradas queimadas são a área rural, próximo da cidade e os bairros Primavera, Duque de Caixas, Jorge Teixeira, Capelasso, Colina Parque e São Pedro. Os horários mais comuns são das 13h às 19h, principalmente no fim de semana.
Uma estratégia adotada pela Prefeitura é o mapeamento das áreas públicas não ocupadas para que a Secretaria Municipal de Obras faça limpezas periódicas para evitar princípio de incêndio.
“É importante que os moradores façam o mesmo. Se todos tiverem a iniciativa de manter limpos os terrenos baldios, não teremos o risco de queimadas, que faz tanto mal para a nossa saúde”, disse a coordenadora da Defesa Civil, Meire Zanettin.
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