Ludmila Lucas – Na manhã desta terça-feira, 26 de março, a Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou a redução de 7,43% no reajuste da tarifa de energia elétrica de Rondônia. Com isso, o valor da conta de luz dos rondonienses será reajustada em 17,87% e não mais em 25,34%. Além do governador de Rondônia, Marcos Rocha, esteve na reunião da Aneel, o senador Marcos Rogério. Essa foi a primeira vez que um presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado utilizou a tribuna da Aneel, durante uma reunião pública.
Em seu discurso, o Senador Marcos Rogério lembrou que hoje a energia elétrica já é um dos componentes que mais pesam no orçamento dos brasileiros. E que apesar disso, não são incomuns aumentos exorbitantes nas tarifas de energia, aprovados pela Aneel. “Um dos valores a ser seguido por essa agência é o equilíbrio entre os interesses de mercado e dos consumidores. Portando, não só como parlamentar, mas como consumidor do estado de Rondônia venho solicitar que o brasileiro não seja mais surpreendido com reajustes de duas casas decimais. E solicito que os senhores revisem o reajuste conferido no estado de Rondônia, buscando conciliar o regramento posto e a realidade dos rondonienses e dos brasileiros. ”
O senador propôs ainda algumas saídas para que a conta de luz dos brasileiros fique mais barata. Uma delas é a utilização do gás natural que deve ter uma produção expressiva nos próximos anos, por conta da exploração do pré-sal. “ A disponibilidade desse insumo e a expansão das estruturas de transporte são a combinação promissora de um programa abrangente de geração de energia termelétrica com preços competitivos, o que pode efetivamente reduzir o custo da conta de energia para o consumidor final e garantir, ainda, energia com tarifas mais baixas para o desenvolvimento, sobretudo, industrial do nosso país”, apontou.
Em audiência no Senado, Ministério de Minas e Energia propõe investimentos no setor elétrico
Ainda na manhã desta terça, o Senador Marcos Rogério presidiu uma audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado sobre as prioridades no Ministério de Minas e Energia. Na ocasião, o ministro da pasta, Bento Albuquerque anunciou investimentos de quase R$ 2 trilhões no setor energético brasileiro. Até 2027, serão R$ 1,5 trilhão em petróleo, gás e biocombustíveis e R$ 400 bilhões em energia elétrica. E até 2022 a área de mineração receberá R$ 80 bilhões.
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