Conab contrata fretes para retirarem cargas de milho no Norte e Nordeste

RádioMais – O tabelamento dos fretes foi apontado por instituições e levantamentos como um dos principais vilões do agro no ano passado. A não resolução dessa questão é um dos principais desafios para o setor em 2019. Sabendo disso, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vai realizar um leilão de um frete para que retire 8,4 mil toneladas de milho das regiões Norte e Nordeste.

“A Conab decidiu realizar esse leilão que acontecerá nesta quinta-feira (28) com o objetivo de levar esse milho para alguns estados como Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia e Roraima. Todo o total de 8,4 mil toneladas será divido entre esses estados. Os embarques serão semanais e eles acontecem 48 horas após a convocação formal que será realizada pela Conab. O prazo máximo para executar esse serviço é de 21 dias. Como funciona? Para que as empresas possam participar do pregão, elas devem comprovar que tem uma atividade econômica compatível com o serviço a ser realizado neste leilão, que é o de transporte de carga. É importante dizer também que o transporte de milho realizado pela Conab tem como objetivo principal abastecer o programa de vendas no balcão, que é operado pela Conab em todo o Brasil, que oferta milho a preço de atacado para pequenos criadores de animais para uso na ração. Então, vai atingir, principalmente, esses pequenos produtores.” explicou Carla Mendes, do Notícias Agrícolas.

Momento complicado para os preços da melancia. Com um aumento da colheita em alguns locais do país, o preço da melancia graúda atingiu o menor valor para o mês de março desde o registrado em 2015. Quanto está o quilo da fruta e como está essa situação no país, Carla?

“Segundo uma parcial do Cepea, até 22 de março, apontou que os preços médios em São Paulo foram de R$ 0,37 por quilo no caso da melancia graúda que tem, em média, 12 quilos. Essa é a menor referência desde março de 2015. Em relação à março do ano passado, a desvalorização da melancia foi de 24,5%, justamente porque houve uma boa oferta da fruta em março, e uma demanda menor dos principais centros consumidores, o que não é comum neste período, porque é uma fruta mais consumida nos períodos de calor, e o consumo é maior tradicionalmente. Esse ano não aconteceu. Isso acabou convergindo com a chegada da colheita, principalmente a safrinha paulista. E esses fatores, ao mesmo tempo, provocaram a intensa desvalorização da melancia.”

 

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