Você sabe que tipo de unidade de saúde procurar se você sofrer pequenos cortes, sentir febre, tosse ou dores por mais de três dias? A procura pelo lugar correto pode facilitar sua vida e diminuir filas nas unidades, principalmente, no hospital municipal.
A Prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, conta hoje com 12 unidades básicas de saúde, sete especializadas e o hospital Municipal Claudionor Roriz. O atendimento é classificado por cores pelo Ministério da Saúde entre baixa, média e alta complexidade.
Segundo o diretor do Hospital Municipal, Rafael Papa, o atendimento não urgente é considerado como azul, o pouco urgente como verde, o urgente amarelo, muito urgente é laranja e o vermelho é classificado como atendimento emergente.
“Existe uma demanda absurda para a UBS que acaba vindo para o serviço hospitalar, gerando filas para o atendimento. Para se ter uma ideia, somente em junho deste ano foram atendidas 10.650 pessoas, mas apenas 1.746 eram considerados casos de urgência ou emergência. Todos os outros pacientes poderiam ter procurado a UBS mais próxima da casa deles para receber o atendimento, sem tumultuar o hospital”, explicou.
As consultas de rotina, dor de garganta, dor de cabeça, unha encravada, dor de ouvido, na coluna, febre, vômito e diarreia, injeções, curativos, retirada de pontos, renovação de receitas e trocas de sondas são atendimentos que devem ser realizados nas unidades básicas de saúde. As pessoas devem procurar o hospital em casos mais graves como parada cardiorespiratória, AVC/Derrame, falta de ar intensa, picada ou mordida de animais venenosos, intoxicações, acidente de carro ou moto, ferimentos de arma de fogo ou arma branca, queimaduras e fraturas.
“Parece óbvio especificar esses atendimentos, mas se os pacientes conhecessem a finalidade de cada serviço, evitariam espera desnecessária”, acrescentou o diretor do hospital.
Para a coordenadora do Programa Estratégia Saúde da Família, Marlene Alencar, o objetivo da Rede Básica é favorecer a prevenção das doenças, por isso o atendimento é agendado de acordo com a classificação de risco do paciente. “Isso quer dizer que o paciente é avaliado para saber se vai receber o atendimento no mesmo dia ou será agendado. Em casos de urgência, o atendimento é feito sem agendamento, de acordo com a avaliação. E vale ressaltar que o agendamento pode ser feito por telefone, sem a necessidade da pessoa se deslocar até a unidade básica de saúde”, explicou.
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