O prefeito de Ji-Paraná, em Rondônia, diz que não revogará, pois não quer que a cidade seja vítima de uma nefasta guerra política.
Após o Ministério Público manifestar-se favorável e recomendar a que a cidade de Ji-Paraná revogue o decreto emitido na última sexta-feira, onde o prefeito Marcito, num ato de “independência”, assumiu a responsabilidade constitucional de gerenciar as questões da municipalidade, relacionadas à pandemia, sobretudo no que se refere ao que abre e ao que fecha nos segmentos do comércio.
“Após a cidade ter sido regredida à fase um do plano de ação, o que ocasionaria mais prejuízos ao nosso comércio, eu me vi obrigado a fazer um decreto, porque eu tenho esse direito, tá na constituição. Foi a primeira vez que contrario o governo do estado”, disse Marcito.
Sobre o MP
Sobre a manifestação do Ministério Público da cidade em ter emitido parecer orientando ao prefeito a que revogue o decreto e retorne para o Plano de Ação do governo do estado, o prefeito disse que “É natural que o Ministério Público emita documento questionando, e pedindo que se cumpra o decreto, mas também vejo que é natural nós tomarmos uma posição de defender os interesses de nossa cidade”, afirmou.
Guerra política
Com relação a retornar ao plano do governo, Marcito disse que a cidade está sendo vítima de uma guerra politica, onde há omissões por parte do estado e a culpa tem caído em suas “costas”, e que precisa se manter firme na posição que tomou para evitar celeumas maiores à cidade.
“Queremos que o estado cumpra seu dever constitucional e instale mais UTIs em Ji-Paraná, pois é obrigação legal do governo estadual, como diz a Constituição. Nós já temos um hospital sobrecarregado, que atende nossa população e mais 17 municípios aqui na região, e não temos um Hospital Regional, e eu cansei de pedir para que tenhamos um”, desabafou Marcito.
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