Habitação em Rondônia: o que era bom está de volta

Habitação em Rondônia: o que era bom está de volta

MINHA CASA MINHA VIDA –  Foi a partir do primeiro governo de Confúcio que o estado entrou com a contrapartida financeira para viabilizar o programa Minha Casa Minha Vida.

Da redação – Bob Gut – A ascensão do senador Confúcio Moura (MDB-RO) à presidência da Comissão de Serviços de Infraestrutura começou a produzir frutos a Rondônia. Esta semana o secretário executivo do Ministério das Cidades, Hildo Rocha, assegurou a retomada das obras em dois residenciais do Programa Minha Casa Minha Vida, um em Cacoal, outro em Ji-Paraná.

“É uma alegria receber esse grande senador com esses pedidos, Rondônia têm excelente representante no Congresso Nacional”, elogiou Rocha. Confúcio o visitava levando também a reivindicação habitacional do prefeito de Rolim de Moura, Aldair Júlio Pereira.
Durante seus dois mandatos o ex-governador Confúcio Moura realizou o sonho da casa própria de quase 80 mil famílias na Capital e no Interior.
Foi o maior programa de habitação popular que o estado viu e teve sua projeção pelas mãos da ex-secretária estadual da assistência e do desenvolvimento social, Cláudia Moura, irmã do senador.
“Para entregar mais de 20 mil unidades – casas e apartamentos – totalizamos investimentos superiores a R$ 1,1 bilhão em toda Rondônia, o que proporcionou segurança e cidadania para essas milhares de famílias contempladas, muitas delas vítimas da cheia de 2014, outras, e por total falta de recursos para adquirir um imóvel, quase sempre escravas do aluguel”, assinalou Cláudia.
O governo federal pretende retomar ainda neste ano as obras de 37,5 mil unidades habitacionais paralisadas do programa Minha Casa, Minha Vida. Levantamentos apontam: 170 mil unidades não foram concluídas pelos governos anteriores, das quais, 80% das obras foram contratadas entre 2012 e 2014.
Foi a partir do primeiro governo de Confúcio que o estado entrou com a contrapartida financeira para viabilizar o programa Minha Casa Minha Vida.
O senador segue agora no embalo do maior programa de habitação do País, o Minha Casa, Minha Vida, retomado pela Medida Provisória nº 1.162 assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em fevereiro deste ano.
O ministério das Cidades avaliará a necessidade de aporte de recursos para viabilizar a retomada ou conclusão das obras, informa a Agência Brasil.
Há a intenção ainda de se retomar, neste ano, 32 mil unidades com “entraves complexos”, como ocupações irregulares e problemas de infraestrutura. Simultaneamente, o governo federal já entregou 2,7 mil unidades habitacionais em nove municípios de seis estados. Os investimentos totalizam R$ 206, 9 milhões.

REALIDADE DEIXADA PELO EX-GOVERNADOR
Este foi o cenário habitacional construído e deixado pelo ex-governador:
Porto Velho – 10.733 imóveis
Ariquemes – 349
Cacoal – 417|
Jaru – 394
Ji – Paraná – 4.236
Rolim de Moura – 770
A Capital foi a maior contemplada: Porto Velho recebeu 10.753 unidades via programa Casa Minha Vida e Morada Nova. O Residencial Orgulho do Madeira somou 4 mil unidades, com investimentos de R$ 258 milhões.
O Residencial Morar Melhor abrigou 2.512 mil famílias, e nele foram investidos R$ 170,62 milhões
O Porto Madero I teve 304 unidades, com investimentos de R$ R$ 18.47 milhões; o Porto Madero II, 304 unidades, teve concluídos 82,58% das obras na gestão dele; o Porto Madero III, com 304 unidades, teve investimentos de R$ 18,8 milhões.
O Porto Madero IV, 144 unidades, com investimentos de R$ 9,46 milhões; o Porto Madero V, com 288 imóveis, não foi entregue pelo ex-governador, porém, teve 94,07% das obras concluídas.
O Porto Fino, também não foi entregue por ele, teve 91% das obras concluídas
Outros investimentos em habitação proporcionados à Capital pelo programa Minha Casa Minha Vida: Porto Bello I, com 272 unidades, 74,11% da obra concluída; Porto Bello II, 272, demandando investimentos de R$ 17,82 milhões; Porto Bello III, 272 e investimentos de R$ 17,88 milhões.
O Porto Bello IV teve 272 unidades e investimentos de R$ 17,70 milhões. O Residencial Cristal Calama I e II, 1.763 mil entregues, cujo acabamento empregou mão-de-obra brasileira e haitiana. E os residenciais Ipê, Araguaia e Morada Sul, com 588, todos totalizando 10.753 famílias contempladas.
ARIQUEMES, 440 UNIDADES
Residencial Feliz Cidade, com 349 unidades e investimentos de R$ 21,53 milhões. Monte Cristo II, 91 unidades, terreno doado, porém, não entregue.
Cacoal, 417 unidades; Alpha Parque,417 e investimentos de R$ 23,72 milhões.
Jaru, 394 unidades: Jardim Europa, 394 e investimentos de R$ 20,88 milhões.
Ji-Paraná, 4.236: Bosque dos Ipês I, 179 unidades e investimentos de R$ 9,48 milhões; Bosque dos Ipês II, 414 e investimentos de R$ 21,94 milhões; Morar Melhor II, 1.146 com 95,97% das obras concluídas e investimentos de R$ 94,64 milhões. E ainda: Capelasso, 800, com investimentos de R$ 52 milhões; Alpha Parque, 417 e investimentos R$ 23,76 milhões; Jatobá II, 400 e investimentos de R$ 21,18 milhões; Jardim dos Lagos, 370 e investimentos de R$ 21,25 milhões; Alvorada, 200 e investimentos de R$ 10,45 milhões.
Rolim de Moura, 770: Jatobá II, 400 unidades – investimentos de R$ 21.188.396,25;
Jardim do Lagos – 370 e investimentos de R$ 21.257.088,66;
Vilhena, 200: Alvorada, com investimentos de R$ 10,45 milhões.

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