“O uso da telemedicina já é uma realidade. Se a usamos para salvar vidas, por que não serve para aferir o estado físico de uma pessoa?”, senador Confúcio Moura.
As dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores da ativa e aposentados para acessar os benefícios da previdência social é uma preocupação do senador Confúcio Moura (PMDB-RO) desde que iniciou o seu mandato. Oriundo do estado de Rondônia, o parlamentar conhece a realidade daqueles que precisam recorrer à comprovação de incapacidade para trabalhar ou para manter os seus benefícios previdenciários atualizados. O caso das perícias médicas é a maior tragédia.
Em seus discursos na Tribuna do Senado Federal, e nas inúmeras reuniões realizadas com ministros da Previdência Social, deste e do governo anterior, o senador tem cobrado a adoção de medidas para facilitar a realização de perícias médicas de forma remota, uma vez que os peritos do INSS não estão alocados nos municípios pequenos, situação muito agravada na região Norte e Nordeste do País.
“Na semana passada, mais uma vez, fui ao Plenário e cobrei urgência na solução do problema, pois ele afeta aos mais pobres, aqueles que têm no benefício do INSS a única fonte de renda, ou aposentadoria ou auxílio doença. O uso da telemedicina já é uma realidade. Se a usamos para salvar vidas, porque não serve para aferir o estado físico de uma pessoa? Ou o governo recorre à tecnologia ou cria as condições para alocar peritos em todos os municípios”, afirmou Confúcio Moura.
No domingo, 14, o senador foi informado que o governo federal está preparando a licitação para que os procedimentos de perícia médica sejam realizados por meio da telemedicina, ou seja, de modo remoto, a partir de polos com maior concentração de profissionais peritos e recursos tecnológicos. “Temos um estoque de 1 milhão de perícias médicas a serem realizadas, com forte concentração no Norte e Nordeste. Nestas regiões não têm peritos do INSS e os mutirões não resolvem. O procedimento remoto é mais barato e chega em todos os lugares. Fico feliz com a iniciativa do governo”, concluiu o senador.
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