Recém-nascido em Rondônia é salvo por um policial de morrer engasgado

Recém-nascido em Rondônia é salvo por um policial de morrer engasgado

O bebê, com três dias de nascido, foi salvo pelo mesmo policial que, em maio deste ano,  havia ajudado a salvar uma criança atacada por dois cães da raça pitbull.

Roberto Gutierrez – O sargento Augusto, aquele militar de Ji-Paraná que, com ajuda do cabo Alan conseguiram resgatar com vida de um quintal uma criança que foi atacada por dois cães da raça Pitbull em Rondônia, por obra do acaso, o sargento consegue agora salvar um bebê com dois dias de nascido de morrer engasgado.

O caso aconteceu por volta das sete horas da manhã deste sábado 29/07 na rua Vista Alegre, bairro Presidencial, no primeiro distrito de Ji-Paraná. Cezar Augusto Peixoto de Lima, o sargento Augusto, foi atender ao portão, os cachorros estavam latindo muito. Era uma mulher em desespero com uma criança de colo clamando por ajuda dizendo que o filho não conseguia respirar. Com as técnicas ensinamentos pela esposa, que é enfermeira, o militar deu início à manobra de Heimlich: uma técnica de primeiros socorros utilizada em casos de emergência por asfixia. No caso desse recém-nascido, teria se engasgado com a própria saliva. Após as tentativas bem-sucedidas, a criança voltou a respirar e foi levada por uma viatura da polícia militar para o hospital.

Janette Rocha, que dos prantos do desespero mudou para as lágrimas da emoção ao ver o filho salvo, havia dado à luz Henry Felippe na última quinta-feira 27/07. Sábado, era o primeiro dia do Henry em casa que, por aquelas coincidências providenciais da vida, mora a duas casas distante da residência do sargento Augusto.

Sargento Augusto e Maris Cristina

O militar contou à Folha de Rondônia News que aprendeu com a enfermeira Maris Cristina (foto), que é esposa dele, os procedimentos de primeiros socorros.

A mãe, operada, ouviu o bebê se engasgando

Com exclusividade, à Folha, Janette Rocha disse  que estava dormindo quando escutou Henry no berço começando o engasgo. No mesmo instante, mesmo operada, ela conta que desceu da cama com rapidez. “Eu fiz a manobra de Heimlich em meu filho. Esse procedimento em bebês é diferente de como é feito em adultos,” comentou Janette ao dizer que,  mesmo com a manobra, Henry não voltava em 100% e começava a ficar roxo devido a falta de ar. No momento do desespero Janette lembrou do sargento Augusto,  que é vizinho dela. “No mesmo instante fui até lá pedindo ajuda”.

Janette Rocha, mãe do recém-nascido Henry

“Ao perceber a situação que eu estava chorando com meu filho desfalecido”, narrou Janette, “o sargento ligou solicitando apoio para que eu fosse o mais rápido possível para o hospital. Ao mesmo tempo ele continuou a manobra de socorro no meu filho.”

Janette disse que, em questão de minutos, uma guarnição militar chegou e os levou rapidamente ao hospital municipal. Ela foi acompanhada pelos policiais até ser iniciado o atendimento de emergência.

“A sensação é maravilhosa de saber que meu filho está aqui comigo e está bem e saudável.

Mesmo não sendo mãe de primeira viagem, pois, ou primeiro filho de Janette  tem 3 anos, ela conta que nunca passou por susto assim: – “é desesperador tudo isso e ainda me surpreendo, quando lembro que consegui, mesmo no desespero, focar a atenção e realizar o primeiro atendimento no meu filho”. Janette disse ainda que, “seria muito bom que todos os pais e mães tivessem oportunidade de um curso de primeiros socorros, foi isso que salvou o meu filho”.

Janette Rocha é jornalista de formação acadêmica, técnica em radiologia e mãe de Isaac, um menino de três anos de idade.

 

2 Comentários

  1. Em Alguns países ele receberia medalha, promoção e prêmio. Aqui nem ao menos título desses que deputados dão às centenas ele receberá. Que nós oremos por ele.

  2. Ainda há Esperança na humanidade.
    Meus parabéns ao Sargento Augusto que aparece, como anjo em missoes especiais,num mundo de pessoas tão egoístas e insensíveis!
    Deus abençõe o pequeno Harry e sua maezinha e Obrigada ao Jornalista Roberto por nos dar notícias de vida e fraternidade.

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