Morre Ramón, um dos primeiros funcionários do Incra em Rondônia

A primeira moto de grande porte do projeto Ouro Preto, hoje Ouro Preto do Oeste, era do Ramón: uma Suzuki T500 Titanium, de 1971, hoje um clássico dos anos 70.

Roberto Gutierrez – Morre aos 73 anos de idade Porfírio Ramón Rojas Gonzalez, um dos primeiros funcionários do Incra na era da colonização e reforma agrária do Projeto Ouro Preto, em Rondônia. Ele teve uma insuficiência renal grave, estava na UPA de Barretos/SP e quando seria transferido para a Santa Casa de Misericórdia, reclamou de uma forte dor na barriga e sofreu um infarto fulminante. O enterro está programado para as 13 horas de hoje (12/11) em Barretos, interior de São Paulo.

Paraguaio de nascimento, Ramón chegou a Pimenta Bueno, em Rondônia no início de 1971. Não demorou muito e passou a trabalhar na recém-criada Acar, hoje Emater. Aos 22 anos conheceu Edna Gonzales Carioca com quem acabou se casando na Vila de Rondônia e passou a morar no projeto Ouro Preto, a convite de Assis Canuto em 1973.  Ramón passou a tralhar no departamento de recursos humanos.

A primeira moto de grande porte do projeto Ouro Preto, hoje Ouro Preto do Oeste, era do Ramón: uma Suzuki T500 Titanium, de 1971, hoje um clássico da década de 70.

Na década de 1980 saiu de Rondônia para o Incra em Campo Grande/MS. Depois foi designado para coordenar o projeto de colonização no Apuí, Amazonas. Após pedir demissão voluntária do Incra, foi morar no Rio de Janeiro. Ultimamente morava com um dos filhos do primeiro casamento no inteiro de São Paulo.

Ramón deixa oito filhos, sendo três do primeiro casamento, nove netos e dois bisnetos.

Ramón Rojas e a filha primogênita Jaanayna.
Ramón, no RH do Incra, que ficava onde hoje é a Av. Capitão Silvio de Farias.

 

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