O juiz havia determinado cautela para não violar os direitos do réu, por exemplo, imagem, dados pessoais, e que teriam sido divulgados.
Da redação Folha – A matéria publicada pela Revista Veja diz que o “autor da ação” alega que um episódio do Profissão Repórter foi gravado durante uma audiência judicial, na qual o juiz havia determinado cautela para não violar os direitos do réu (por exemplo, imagem, dados pessoais).
Mesmo com garantias (segundo a matéria) de que a decisão judicial seria respeitada, o autor da ação afirma que seus dados pessoais e sua imagem foram expostos no programa.
Autor da ação pede uma liminar para que todos os episódios desse assunto (ou possivelmente todos episódios relacionados) sejam removidos das plataformas da Globo. Ele requer indenização no valor de R$ 50.000,00.
Outro caso em que o Profissão Repórter é questionado na Justiça
Há uma publicação anterior em que Lito Sousa, piloto e especialista em aviação, acusa o Profissão Repórter de manipular sua entrevista. Ele sustenta que:
Ele fez “disclaimers” avisando que não especularia sobre a causa de um acidente aéreo, já que essa atribuição é de órgão especializado (CENIPA)
Durante cerca de três horas de entrevista, disseram que partes foram cortadas de modo a gerar interpretação diferente do que ele quis dizer — por exemplo, trechos que tratavam de efeitos técnicos (“acúmulo de gelo”) foram omitidos ou editados de forma que ficou “incompreensível”
Ele pediu formalmente à direção do programa os “brutos” da gravação (as versões sem edição) para checar o que foi cortado.
Ele afirmou que respeita o repórter Caco Barcellos, mas considera que a edição do programa foi “bem errada” no que foi ao ar.
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