Obscenidades sexuais levam a pedido de cassação em Rondônia

Na foto o vereador Willian Cândido, de roupa azul, com o deputado Nim Barroso, que atendeu pedido do vereador para uma UBS. (12/05/2025)

Trata-se do caso do vereador de Ji-Paraná Willian Cândido cujo comportamento por ato obsceno e importunação sexual virou caso de polícia.

 

Na manhã desta segunda-feira (13), os vereadores André Moreira (Royal) e Dr. Edinho Fidelis protocolaram junto à Presidência da Câmara do Vereadores de Ji-Paraná, em Rondônia, um pedido de cassação de mandato contra o vereador Willian Cândido, sob acusação de quebra de decoro parlamentar.

O requerimento tem como base denúncias de ato obsceno e importunação sexual em via pública, além de informações sobre antecedentes envolvendo o parlamentar. O documento cita o Art. 7º, inciso III, do Decreto-Lei nº 201/1967, o Art. 16, inciso II, da Lei Orgânica do Município, e o Art. 20, inciso IV, do Regimento Interno da Câmara.

Segundo o boletim de ocorrência anexado ao pedido, Willian Cândido foi detido na noite de 10 de outubro, na Rua Goiânia, em Ji-Paraná. Testemunhas relataram que o vereador teria sido flagrado com as calças abaixadas, se masturbando em frente à casa de uma moradora, que já havia recebido mensagens inconvenientes enviadas por ele.

A Polícia Militar confirmou que o parlamentar apresentava sinais de embriaguez no momento da abordagem.

A repercussão do caso provocou forte indignação na comunidade local. A própria Câmara Municipal divulgou uma Nota de Repúdio, classificando o episódio como “absolutamente incompatível com a postura ética e moral esperada de um agente público”.

Os vereadores autores da denúncia defenderam a necessidade de uma apuração rigorosa.

“A Câmara não pode fechar os olhos para tais fatos. É nosso dever agir com responsabilidade e transparência”, afirmou André Moreira.

“Estamos garantindo o devido processo legal, mas também reafirmando que atitudes dessa natureza não podem ser toleradas em nossa sociedade”, acrescentou Dr. Edinho Fidelis.

O pedido será agora encaminhado à Mesa Diretora, que deverá decidir pelos próximos passos do processo, incluindo a leitura da denúncia em plenário e a possível criação de uma Comissão Processante para investigar o caso.

Caso o processo seja instaurado, o vereador Willian Cândido terá assegurados o direito à ampla defesa e o contraditório, conforme determina a legislação vigente.

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