Roberto Gutierrez – Hoje é um dia tenso demais para as autoridades policiais de Rondônia, agentes penitenciários, além de membros da magistratura e do Ministério Público do estado. Isso porque a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que completa hoje 24 anos, prometeu que comemoraria o aniversário matando um juiz federal, um procurador da República, um delegado federal e pelo menos quatro agentes penitenciários de Porto Velho, capital do Estado.
Segundo os núcleos de inteligência das polícias o PCC criou células de observação que, entre outras ações, monitoram a rotina dos agentes públicos escolhidos como alvos, e criou células de combate para matar agentes penitenciários federais.
As polícias Militar, Federal, Civil e agentes penitenciários estão em estado de alerta. O comando maior da Polícia Militar de Rondônia, por exemplo, encaminhou a todos os policiais uma série de recomendações que vão desde conduta de segurança pessoal voltando para casa ou saindo para o serviço, como requereu, ainda, todo o efetivo para ficar de prontidão em todas as unidades da polícia militar em Rondônia.
A polícia não descarta a possibilidade de atentados como incêndios de ônibus do transporte coletivo urbano da capital ou até mesmo atentados à bala contra casas de autoridades e viaturas da polícia.
A informação sobre a possibilidade de novos assassinatos consta em ofício assinado pelo diretor do presídio federal de Porto Velho, Cristiano Tavares Torquato. O documento foi encaminhado no último dia 17 de agosto ao superintendente regional da Polícia Federal de Rondônia, Araquém Alencar Tavares de Lima, conforme havia divulgado em primeira mão a redação do UOL.
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