Para não deixar correligionários e apoiadores dispersarem em busca de novos projeto políticos, o senador Ivo Cassol (PP-RO) mantém falsas esperanças para os que o seguem, de que será candidato a governador de Rondônia. A estratégia, segundo análise do jornalista Roberto Gutierrez, é que “Cassol precisa dizer que é candidato, mesmo sabendo que não vai conseguir, porque senão, ninguém vai se aproximar dele em tono de um projeto de candidatura”, comentou Roberto ao indagar: “ora, se Cassol dizer que não será candidato, que não sabe se seus advogados vão conseguir o milagre de garantir uma candidatura, quem em sã consciência vai ficar ao lado de um ‘líder’ que nada pode oferecer?”.
Ainda, segundo análise de Roberto Gutierrez, Cassol busca com tudo isso manipular a opinião de admiradores a tal ponto que, se a Justiça Eleitoral o mantiver fora da disputa, Cassol vai chorar, pedir para o povo orar por ele, fazendo poses de injustiçado e coitadinho para tentar transferir, no embalo da inguinação de eleitores manipulados, a possibilidade de votar em quem ele indicar. E não seria só isso: valorizar o poder de apoio que ele, Cassol, venha negociar para dar a outro candidato, tudo isso às custas da ingenuidade popular.
A artimanha não é burra, mas, desonesta porque cria-se uma expectativa de algo que não existe. Cassol, que está condenado por com base no voto da relatora Cármen Lúcia, em 2013, pelo crime de fraude em licitação, quando era prefeito da cidade de Rolim de Moura está intimo da Lei de Ficha Limpa.
A situação do senador Ivo Cassol se complica ainda mais porque a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) enviou para julgamento do plenário da Corte a ação penal em Cassol é acusado de calúnia contra o procurador Reginaldo Pereira da Trindade. A defesa do senador pede a prescrição. Mesmo assim, a condenação coloca o senador mais uma vez em intimidade com a lei de Ficha Limpa.
Há quatro anos o senador Ivo Cassol colocou a mulher, a imã e a ex-mulher do pai dele para disputar cargos como Governo, Senado e Câmara Federal e não elegeu ninguém. Isso acabou virando piada. Cometários em tom de humor davam conta de que se, o Ivo tivesse colocado a anta mansinha que mora em uma das fazendas dele na disputa, poderia repetir o sucesso superior ao que foi a eleição da Cacareco: uma rinoceronte fêmea do Zoológico do Rio de Janeiro emprestada ao Zoológico de São Paulo que nas eleições municipais de outubro de 1959 recebeu cerca de 100 mil votos, como forma de gozação do povo paulista.
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