A Câmara Municipal de Ji-Paraná retornou, na terça-feira (19), os trabalhos em plenário com abertura do ano legislativo de 2019. A primeira sessão ordinária foi presidida pelo presidente Affonso Cândido (DEM) e durante os trabalhos houve críticas ao atraso na entrega das unidades do Residencial Rondon I e a formação de comissões permanentes.
Affonso Cândido lembrou que as atividades não vereadores não foram interrompidas no recesso legislativo. “Continuamos trabalhando para comunidade, mesmo sem as sessões em plenário. É dever do vereador responder às demandas da população, onde quer que ela esteja”, assegurou.
O vereador Izaias Arnica (PSB) disse se solidarizar com os futuros moradores do Residencial Rondon que lotaram o auditório da CMJP, durante a sessão, para protestar contra o atraso na entrega das unidades habitacionais. Para Izaias Arnica, mesmo não sendo atribuição da Câmara, o Banco do Brasil, gestor do projeto, deve tomar medidas urgentes para que as 600 famílias possam receber as residências.
Aos contemplados do Residencial Rondon I, o vereador Marcelo Lemos (PSD) confirmou que participará de uma reunião entre representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) e diretores do Banco do Brasil, em Porto Velho, para resolver problemas estruturais do empreendimento e realizar a entrega definitiva das chaves aos proprietários.
O vereador Lorenil Gomes (PTB) rechaçou as denúncias de que o Distrito de Londrina está abandonado. Segundo ele, o período chuvoso tem dificultado os trabalhos da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), e que o distrito recebeu equipamentos reivindicados por ele que devem auxiliar na conservação das estradas vicinais da região.
Na avaliação do vereador Ademilson Procópio (PTB), ao pedir providências ao Banco do Brasil para liberar a unidades habitacionais do Residencial Rondon I, as famílias não precisariam recorrer à CMJP, se instituição bancária tivesse elaborado melhor o projeto de execução do empreendimento imobiliário.
Ao discursar da tribuna, o vereador Edilson Vieira (MDB) exigiu do governo federal a revisão de projetos para transferência de recursos para o Rondônia. No seu entender, a maioria dos documentos apresenta falhas que, em alguns casos, causam atrasos e reajustes nos custos das obras, como foi o caso do Residencial Rondon I.
A CMJP também votou a formação das comissões permanentes de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), Comissão Permanente de Finanças e Orçamento (CFO), Comissão Permanente de Obras e Serviços Públicos (COSP), Comissão Permanente de Saúde, Saneamento e Assistência Social (CSSAS), Comissão Permanente de Educação e Cultura (CEC), para o biênio 2019/20.
Texto Jairo Ardull
Foto: Marcos Gomes
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